terça-feira, 5 de novembro de 2013

Novo Programa de Curso - Novembro e Dezembro 2013


Novembro
Dia 6 (Aula 10) –  Educação Comparada e Reformas
Atividades – Discussão e reformulação do programa do curso e da avaliação

Exposição dialogada do texto
OLIVEIRA, Romualdo Portela e ARAUJO, Gilda Cardoso de. Qualidade do ensino: uma nova dimensão da luta pelo direito à educação. Revista Brasileira de Educação, nr. 28, jan. abr. 2005, p. 5-23. (http://www.scielo.br/)

Bibliografia
OLIVEIRA, Romualdo Portela. Uma nova lógica de gestão do sistema: In.:Estado e Política Educacional no Brasil: desafios do século XXI. São Paulo, Tese de Livre Docência, Faculdade de Educação da USP, 2006, cap.III
FRAGO, Antonio Viñao. Sistemas educativos, culturas escolares e reformas. Edição Pedago, 2007, pp.15-50; pp.121-145.

Dia 13 (Aula 11) - Análise de Programas de Avaliação
Seminário – Análise do PISA
Pisa (Internaciona) Programme for International Student Assessment
Este programa visa avaliar a capacidade dos jovens de 15 anos no uso dos seus conhecimentos, de forma a enfrentarem os desafios da vida real, em vez de simplesmente avaliar o domínio que detêm sobre os conteúdos do seu currículo escolar específico
Bibliografia
SOARES, Sergei Suarez Dillon. NASCIMENTO, Paulo A. Meyer M. Evolução do desempenho congnitivo do Brasil de 2000 a 2009 face aos demais países. Instituto de Pesquisas Aplicadas, Brasilia, 2001.
COSTA, Estela. AFONSO, Natercio. Os instrumentos de regulação baseados no conhecimento: o Caso do PROGRAMME FOR INTERNATIONAL STUDENT ASSESSMENT (PISA). Educação Sociedade, Campinas, vol. 30, n. 109, p. 1037-1055, set./dez. 2009 1037 Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.

Dia 20 (Aula 12) – Análise do PISA e do Estudo Comparativo
Painel sobre tres países que participaram do PISA
a) Destino Educacão – Xangai – Episódio 1
Xangai até parece um país. Por lá vivem 20 milhões de pessoas. Os números também impressionam no PISA. Uma das províncias mais desenvolvidas da China levou a melhor nota na última avaliação. Com liberdade para inovar e adaptar as rígidas regras do governo, Xangai tem conseguido oferecer uma educação de qualidade excepcional para os seus alunos. Inclusive para os migrantes. E luta para fazer com que seus estudantes sejam cada vez mais formuladores, e não repetidores. Nesse episódio, vamos conhecer estudantes nota 10, pais exigentes, professores pra lá de qualificados. Por lá, a dedicação ao ensino é tão levada a sério que o Estado precisou criar leis e limitar as horas de estudo em casa. Tanto esforço tem bases históricas e culturais: vamos tentar entender o quanto a ênfase nos exames como mecanismo de ascensão social ao longo da história é um fato decisivo na prioridade das famílias à educação. Quem pensa que os professores aposentados querem distância das salas de aula, engana-se. Na nova etapa da vida, eles se tornam tutores. E isso faz tanta diferença quanto as melhores escolas se responsabilizarem pelas piores. Projetos inovadores como este se multiplicam. No lugar onde o mundo aprendeu a se orientar pela bússola, a valorizar a tradição, a cultura, vamos tentar aprender um pouco sobre a arte de transmitir conhecimentos.
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.

b) Destino Educacão – Finlandia – Episódio 2
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.

c) Destino: Educação – Chile – Episódio 3

Dia 27 - (Aula 13) –  Análise de tres países que participaram do PISA
Painel -  Destino: Educação
a) Destino: Educação – Coreia – Episódio 4
Primeiro o domínio japonês. E o povo superou o desafio. Depois da Segunda Guerra, os conflitos com o norte. Mais uma vez, a volta por cima. No início da década de 60, a Coréia era tão desenvolvida quanto o Afeganistão de hoje, segundo Andreas Schleicher. Se o assunto é superação, pulemos para 2010. Em apenas meio século, este mesmo país se torna um exemplo de desenvolvimento econômico e social. No último PISA, aparece com uma das melhores notas. Descobrir como a educação de qualidade se tornou uma marca da sociedade coreana é, sem dúvida, uma missão. E das mais interessantes. Descobrir o quanto podemos aprender e nos inspirar em uma cultura tão diferente é outro desafio. O programa terá como um dos protagonistas os alunos. Por meio do olhar deles, quem está em casa irá conhecer a rotina de 8 horas na escola, as tarefas de casa, a competição em sala de aula, a rigorosa disciplina e o uso da tecnologia como aliada no aprendizado. Nesse enredo, os professores muito respeitados, bem preparados e avaliados periodicamente também entram em cena, ao lado dos pais. E em especial das mães. Sim, elas têm papel importante na formação dos filhos e costumam visitar a escola de 4 a 5 vezes por ano. Para pagar o reforço escolar, fazem inclusive empréstimos. Tanta dedicação tem um preço alto. Chegam a admitir castigos físicos em sala de aula. Mas até onde se deve ir para melhorar o aprendizado? Será que a Coréia está formando adultos ricos e conscientes em conhecimento? Ou apenas profissionais qualificados e exportando mão de obra? Onde entra todo o humanismo de Confúcio nisso?
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.

b) Destino: Educação –  Canadá – Episódio 5
É mesmo difícil ocupar quase 10 milhões de Km². Talvez por isso, enquanto a maioria dos países desenvolvidos fechou suas portas para os imigrantes, o Canadá sempre esteve de braços abertos. Mas não para qualquer um. Na última década, o governo vem concedendo aos estrangeiros com qualificação quase todos os direitos conquistados pelos canadenses. Incluindo ensino de qualidade para seus filhos. Uma forma de compensar a carência por profissionais especializados, especialmente por conta do envelhecimento da população e baixa taxa de natalidade. Num país com duas línguas oficiais e sem Ministério da Educação, pais de alunos estrangeiros falam se o sistema é mesmo universal e avaliam o desempenho de seus rebentos, não muito diferente dos estudantes com certidão de nascimento canadense. Especialistas discutem qual o impacto de uma política de educação descentralizada. Por lá, o que cada província decide com relação a orçamento e currículo é lei. Uma delas é a obrigatoriedade de estudar por pelo menos dez anos em grande parte do território. Falam ainda sobre monitoramento e nivelamento do desempenho das escolas, a cooperação entre elas e sobre a fórmula de incentivar as com baixo rendimento, sem castigo nem palmatória. Será que tudo isso ajudou o país a ficar entre os mais bem colocados em todas as edições do PISA e em outras avaliações internacionais? O espectador vai acompanhar de perto como se tornar professor no Canadá pode ser tão difícil quanto enfrentar o seu inverno rigoroso, apesar de ganharem salários acima da média nacional. E se essas restrições mudam a arte de ensinar e aprender. A partir do dia-a-dia de jovens estudantes canadenses, vai ser possível avaliar o papel da família e se vale mesmo a pena passar mais tempo dentro da sala de aula do que fora dela.
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.

c) Destino: Educação – Brasil – Episódio 6
O Brasil entrou com o pé direito no século XXI para deixar de ser só uma promessa. Fortalecimento da moeda, queda da inflação, aumento das exportações viraram manchetes de jornais. Mas qual a relação entre este período de bons resultados na economia e melhorias efetivas em termos de educação? Como o líder econômico e político da América Latina pode virar também uma referência em educação? O Brasil ainda não passou no teste, mas se a transformação está a caminho, iremos mostrar os bons passos dados na direção certa. E a partir daí ajudar a entender melhor como cada um dos alunos brasileiros poderá ter uma educação realmente de qualidade.
Bibliografia Complementar

Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.

DEZEMBRO
Dia 04 - (Aula 14) –  Prova Brasil
Painel– Análise do SAEB - SARESP
Saeb  Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica  são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210&Itemid=324
Publicações
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.

ENTREGA FINAL DOS TRABALHOS

REPOSIÇAO DE AULAS da Paralisação dos Docentes e a 15a. Aula
1)    Relatório avaliando qual foi sua experiência formativa a partir do movimento de greve na FEUSP
2)   Atendimento individual a ser agendado, as quartas feiras antes das aulas. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Aula 30 de Outubro - ATENÇAO - URGENTE

Pessoal,

Gostaria que todos viessem no horário da próxima aula para que possamos conversar sobre a GREVE, sobre o CURSO e os encaminhamentos necessários para finalizar as atividades acadêmicas deste semestre.
Estarei na Faculdade a partir das 17h, vou para a sala de aula para podermos tomarmos decisões juntos sobre a frequencia e avaliação final.
Um abraço
Maurilane

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mobilização e Greve

Pessoal,

Eu estou vindo a Faculdade todas as terças feiras e quartas e tenho acompanhado o Movimento de Greve dos Alunos, que ontem, 21/10, em Assembléia, deliberaram pela continuidade da greve.
Tenho percebido que tem um número muito grande de alunos que não estão participando das atividades de greve e nem da mobilização.
Amanhã os professores estarão em mobilização, em um ato na EACH, portanto, não haverá aulas.
Na próxima semana, dia 30 de outubro, peço a todos os alunos que venham a Faculdade para que possamos dialogar, pois tenho recebido vários e-mails me perguntando sobre reposição das aula e como vamos fechar o semestre. Acho que é importante dizer que a categoria docente não está de greve, portanto, não haverá reposição de aulas referente ao período de greve dos alunos.
Um abraço
Maurilane Biccas

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Palestras 10 e 11 de Outubro Prof. Karl Jürgen Schriewer



Pessoal,

Lembrem-se das palestras na próxima semana, que tiver a possibilidade de participar não percam:
Mitos racionalizados no ensino superior europeu: o processo de Bolonha” e “Constelações de significados na sociedade mundial” (anexa), que será proferida pelo Prof. Dr. Karl Jürgen Schriewer(Humboldt-Universität zu Berlin, Alemanha), nos dias 10 e 11/10/2013, às 14:00 horas, no Auditório da Faculdade de Educação da USP.

Filme "Salada Russa em Paris"




SALADA RUSSA EM PARIS
"Okno V Paris",Rúusia/frança, 1993 Direção: Youri Mamine, Mikhailov
Eis uma produção franco-russa que nos deu uma fórmula bastante interessante. De hà muito não se via tal mistura, agora diante do desmantelamento do império comunista russo.
O filme parece simbolizar isso mesmo: o restolho que ficou da poderosa Rússia de Lenine, Stalin, Kruchov e Gobachov. Um povo que vive em estado etílico de ressaca constante. Tão grande a ressaca que vez por outra dá-se o prazer de nutrir as mais estouvadas fantasias. Como essa de, através de uma simples passagem -- naturalmente mágica -- sair-se de S.Petersburgo e adentrar-se, de repente, em Paris, a Cidade Luz.
Lá, a baderna, a bebedeira, as mulheres matronas, os homens histriônicos, aqui a música, as ruas limpas, pessoas sorridentes, mulheres esguias, lindíssimas, cidadãos educados.
Esta comédia é dirigida pelo cineasta russo Youri Mamine. Um músico, Gorokhov, e seus amigos fazem uma bebedeira em casa e inesperadamente descobrem no fundo de um armário uma passagem que os leva nada menos que a Paris. Trata-se de uma janela mágica. Ora o grupo está em São Petersburgo, ora está em Paris. Cada um faz o uso que melhor lhe convem. O músico, por exemplo, quer fugir de vez da situação em que se acha, professor medíocre de uma medíocre escola, onde seu comportamento progressista é combatido.
Na realidade, é uma sátira à própria situação da Rússia atual, berço de músicos notáveis no passado, hoje relegada a uma espécie de escória mundial, com o acúmulo de problemas sociais, econômicos, políticos e morais legados pelo regime comunista recém-desmoronado( MMV) .

Salada Russa em Paris / Salades Russes, ou Okno v Parizh
         De: Youri Mamime, França-Rússia, 1993
Nota:
Anotação em 1995: Um belo filme, inteligente, divertido e ao mesmo tempo emocionante sobre a difícil passagem do comunismo para o capitalismo na Rússia de hoje, com bons comentários sobre consumo, solidariedade e amizade. Tem grande dose de realismo fantástico, um pouco do encanto com a infância que estava em Um Dia, um Gato, um grande respeito pelo ser humano sensível, em especial pelo artista (é a arte que liga os principais personagens, o professor-músico russo e a escultora francesa), uma visão negra da vida na Rússia mafiosa de Yeltsin e um tanto de respeito pelos valores que a Revolução tentou implantar e que o fim do comunismo levou embora. Lembra, nesse ponto, o grande filme de Szabo quando ele voltou à Hungria natal, o tristíssimo Queridas Amigas. O diálogo em que o professor-músico tenta convencer as crianças a deixar Paris para voltar à privação de São Petersburgo me fez chorar: “Nascemos num lugar e numa época errados, vivemos num país pobre, mas se não estivermos lá não vamos conseguir fazer nada pra mudar isso”.
Resenha para a revista Bárbara, em 1996:
De um lado, um quase inferno, o pior de todos os mundos, a privação das coisas mais básicas, como comida e moradia decentes. Do outro, uma visão do paraíso, a terra prometida de todas as tentações materiais imagináveis. Salada Russa em Paris (Salades Russes, Rússia-França, 1993, Flashstar) é sobre uma janela fantástica que separa e ao mesmo tempo une esses dois universos antagônicos. A janela – em uma habitação coletiva para várias famílias na São Petersburgo empobrecida pelo desmoronamento do comunismo – é descoberta pelos moradores do lugar, um bando de personagens malucos, hilariantes, e no entanto tão parecidos com a gente. Eles abrem a janela na Rússia e – Shazam! – do outro lado estão no coração de Paris. A partir desse passe de mágica, o diretor Youri Mamine cria uma fábula deliciosa, inteligente e emocionante sobre a difícil passagem para o capitalismo na Rússia de hoje, repleta de bons comentários sobre sociedade de consumo, solidariedade e amizade. O filme tem um grande respeito pelo ser humano sensível, em especial pelo artista (é a arte que liga os principais personagens, o professor-músico russo e a escultora francesa), uma visão negra da vida na Rússia mafiosa de Yeltsin e um tanto de respeito pelos valores que a Revolução tentou implantar e que o fim do comunismo enterrou de vez. O diálogo em que o professor-músico tenta convencer as crianças a deixar Paris para voltar à pobreza de São Petersburgo é de arrepiar.
Salada Russa em Paris/Salades Russes, ou Okno v Parizh
De Youri Mamime, França-Rússia, 1993.
Com Agnès Soral, Serguei Dantsow, Nina Oussatova, Victor Mikhailov.
Roteiro Youri Mamine e Arkadi Tigai
Música Youri Mamine e Alexei Zalivalov
Cor, 87 min

História da Educação & Comparação

Pessoal,

conforme combinamos estou disponibilizando os links para obter o texto e o PPT do texto de:
GVIRTZ, Silvina; VIDAL, Diana; BICCAS, Maurilane. As reformas educativas como objeto de pesquisa em história comparada da educação na Argentina e no Brasil. In.: VIDAL, Diana e ASCOLANI, Adrián (Orgs.) Reformas Educativas no Brasil e na Argentina: ensaios de história comparada da educação (1820-2000). Editora Cortez, 2009, p.13-42.

a) https://www.dropbox.com/s/kmklu7iwlra4nb7/ReforlaneDiaSil.pptx
b)https://www.dropbox.com/s/2l13hbie2lldx6l/Diana%2C_Maurilane%2C_Silvina_Reformas_educativa-artigo-final%5B1%5D.doc




Atualizando Programa - Outubro 2013

Pessoal,

Hoje não tivemos aulas por causa da assembléia na Faculdade, fizemos os seguintes combinados para a próxima aula, dia 09 de outubro:

1 - Todos devem assistir a entrevista do Prof. Antonio Novoa e levantar três idéias interessantes para debatermos na próxima aula.
http://www.youtube.com/watch?v=xkeaz43wMDA

2 - Apresentação e discussão do texto "Estado-modelo e sociedades de referencias: externalização em processos de modernização. In: NOVOA, Antonio & SCHRIEWER, Jürgen (ed.) A difusão  mundial da escola. Lisboa: Educa, 2000, p.103-120.

3 - Escolher um dos três textos definidos para a aula do dia 09 de outubro - Reformas Educacionais Contemporâneas. Levantar 3 idéias interessantes para discutirmos também na próxima aula



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Programa do Curso

4800703 - Educação Comparada
2º. Semestre 2013
Profa. Maurilane de Souza Biccas
Programa do Curso

Objetivos
O objetivo central desta disciplina é abordar, sob a perspectiva histórica, filosófica, sociológica, cultural, curricular, avaliativa, política e/ou administrativa, questões educacionais de âmbito nacional e internacional, redimensionando, pelo conhecimento e pela comparação, o seu significado e favorecendo uma melhor compreensão do contexto brasileiro na sua multiplicidade.

Programa
1. Natureza, objetivos e métodos de comparação em educação.
1.1. Perspectivas e métodos em educação comparada.
1.2. Parâmetros internacionais em educação comparada: categorias e indicadores.
1.3. A história da educação comparada como campo disciplinar e campo auxiliar para elaboração de políticas públicas.

2. Mundialização, Internacionalização e Globalização: comparação e análise das tendências internacionais em educação
2.1. Tratados, convenções, conferências, estudos e produção de indicadores internacionais e de metodologias de avaliação.
2.2. Os organismos multilaterais e os sistemas educacionais.

3. Dimensões atuais da comparação na história da educação: globalização e particularização.
3.1. Perspectivas da difusão: o institucionalismo e a cultura mundial da escolarização.
3.2. Perspectivas críticas: a agenda global do capitalismo e a educação.
3.3. Perspectivas da apropriação, internalização ou externalização: as práticas discursivas da escola na modernidade.

4. Tópicos de Educação Comparada:
4.1. Aspectos de organização, financiamento e gestão de sistemas educacionais.
4.2. Formação de educadores.
4.3. Avaliação e indicadores de qualidade.
4.4. Questões sociais, culturais, históricas e filosóficas da educação

Métodos Utilizados
Aulas expositivas, seminários, discussões orientadas em sala de aula, elaboração de fichamentos e relatos de experiência de pesquisadores brasileiros e estrangeiros sobre o tema.
Avaliação
Pontualidade na entrega dos trabalhos e fichamentos; participação nas aulas; qualidade de apresentação de seminários; trabalho final de curso.

Agosto
Dia 07 (Aula 1) – Apresentação da disciplina e das professoras e dos alunos.
Atividade 1: Solicitar que os alunos individualmente respondam as seguintes questões?
1)     O que é Educação Comparada?
2)     Que temas avalia como pertinentes e de interesse para fazer parte do programa desta disciplina.
Dia 14 (Aula 2) – Por uma outra globalização – Documentário Milton Santos
Atividade 1 – Apresentação do Programa do Curso
Atividade 2 – Apresentação e discussão do documentário
Milton Almeida dos Santos (Brotas de Macaúbas, 3 de maio de 1926 -- São Paulo, 24 de junho de 2001) foi um geógrafo brasileiro. Apesar de ter se graduado em direito, Milton destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Foi um dos grandes nomes da renovação da geografia no Brasil ocorrida na década de 1970.
Bibliografia
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento únicoa consciência universal. 6a. Edição. Rio de Janeiro: Record, 2001. http://xa.yimg.com/kq/groups/25213761/468552538/name/SANTOS-Milton-Por-uma-outra-globalizacao.pdf - Pg.141-173.
Dia 21 (Aula 3) – Sentidos da Educação Comparada
Atividade 1 – Discussão dos textos em grupo. Os alunos deverão escolher um dos textos indicados e trazer três ideias interessantes sobre a leitura realizada.
Atividade 2 -  Atividade em grupo para socialização e sistematização da ideias levantadas.
Atividade 3 – Exposição dialogada de síntese da discussão do texto
Bibliografia
FERREIRA, António Gomes. O sentido da Educação Comparada: Uma compreensão sobre a construção de uma identidade. Educação, Porto Alegre, v. 31, n. 2, p. 124-138, maio/ago. 2008.
KAZAMIAS, Andreas M. Homens esquecidos, temas esquecidos: os temas histórico-filosófico-culturais e liberais humanistas em Educação Comparada. In: Cowen, Robert; Kazamias, Andreas M; Ulterhalter, Eliane (Orgs). Educação comparada: panorama internacional e perspectivas; v.1, p.  55-79, Brasília: UNESCO, CAPES, 2012. http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/educacao_comparada_panorama_internacional_e_perspectivas_volume_1/
Dia 28 (Aula 4) – História & Comparação.
Atividade 1 – Discussão dos textos em grupo. Os alunos deverão escolher um dos textos indicados e trazer três ideias interessantes sobre a leitura realizada.
Atividade 2 -  Atividade em grupo para socialização e sistematização da ideias levantadas.
Atividade 3 – Exposição dialogada de síntese da discussão do texto
Bibliografia:
VIDAL, Diana.História da educação comparada: reflexões iniciais e relato de uma experiência. Revista História da Educação. Pelotas, 2001. v. 5, n. 10, p.31-41
HAUPT, H-G. O lento surgimento de uma história comparada. In: Boutier, J. & Julia, D. Passados recompostos: campos e canteiros da história.  Editora UFRJ/FGV, 1998, p. 205-216.
DETIENNNE, M. Construir comparáveis. In: _____. Comparar o incomparável. São Paulo: Idéias e Letras, 2004, p. 45-68.
Setembro
Dia 4 – Não haverá aulas – Semana da Pátria
Dia 11 (Aula 5) – História & Comparação
Bibliografia
Atividade 1Relato de Experiência - Viagens Pedagógicas do Brasil para a Europa: Representação, Interação e Troca de Cultura – Convidada Inara Garcia
GARCIA, Inara. Um professor em dois mundos: a viagem do professor Luiz Augusto dos Reis à Europa (1891). Tese de doutorado. FEUSP. São Paulo, 2012, p.11-72
Dia 18 (Aula 6) -  História da Educação & Comparação.
Atividade 1 – Discussão dos textos em grupo. Os alunos deverão escolher um dos textos indicados e trazer três ideias interessantes sobre a leitura realizada.
Atividade 2 -  Atividade em grupo para socialização e sistematização da ideias levantadas.
Atividade 3 – Exposição dialogada de síntese da discussão do texto.
Bibliografia:
OSSENBACH, Gabriela. Por una historia comparada de la educación en España, Portugal y America Latina. In Escolano, A. & Fernandes, R. (Eds.). Los caminos hacia la modernidad educativa en España y Portugal (1800-1975). Zamora: SEHE, 1997, p. 227-251.
SAVIANI, Dermeval. História Comparada da Educação: algumas aproximações. História da Educação, vol 5., nr. 10, set. 2001, p.5-16.
GVIRTZ, Silvina; VIDAL, Diana; BICCAS, Maurilane. As reformas educativas como objeto de pesquisa em história comparada da educação na Argentina e no Brasil. In.:VIDAL, Diana e ASCOLANI, Adrián (Orgs.). Reformas Educativas no Brasil e na Argentina: ensaios de história comparada da educação (1820-2000). Editora Cortez, 2009, p.13-42.
KUHLMAN JR, Moysés. História da educação, comparação e classificação.
Dia 25 (Aula 7) – Educação & Comparação.
Atividade 1 – Discussão dos textos em grupo. Os alunos deverão escolher um dos textos indicados e trazer três ideias interessantes sobre a leitura realizada.
Atividade 2 -  Atividade em grupo para socialização e sistematização da ideias levantadas.
Atividade 3 – Exposição dialogada de síntese da discussão do texto
Bibliografia:
SCHRIEWER, Jürgen. Estados-modelo e sociedades de referência: externalização em processos de modernização. In: NOVOA, António & SCHRIEWER, Jürgen (ed.) A difusão mundial da escola.  Lisboa: Educa, 2000, p. 103-120.
DALE, Roger. Globalização e educação: demonstrando a existencia de uma cultura educacional mundial comum ou localizando uma agenda globalmente estruturada para a educação? Educação, Sociedade & Culturas. Lisboa, 2001. N.16, p.133-160.
MYER, John. Globalização e currículo, problemas para a teoría em sociología da educação. In: NÓVOA, Antônio, SCHRIEWER, Jurgen. A difusão mundial da escola. Lisboa: Educa, 2000. P.15-32.
Outubro
Dia 02 (Aula 8) – Educação & Comparação.
Atividade 1 – Apresentar e discutir três vídeos que enfocam os “Desafios da Educação”
a) Entrevista Antonio Novoa
b) Entrevista Dominque Maingueneau -
c) Entrevista Juan Casassus / Chile
Atividade 2 – Dividir a turma em seis grupos, que deverão escolher um dos três vídeos para levantar três ideias
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 09 (Aula  9) – Reformas Educacionais Contemporâneas
Atividade 1 – Discussão dos textos em grupo. Os alunos deverão escolher um dos textos indicados e trazer três ideias interessantes sobre a leitura realizada.
Atividade 2 -  Atividade em grupo para socialização e sistematização da ideias levantadas.
Atividade 3 – Exposição dialogada de síntese da discussão do texto
Bibliografia
OLIVEIRA, Romualdo Portela. Uma nova lógica de gestão do sistema: In.:Estado e Política Educacional no Brasil: desafios do século XXI. São Paulo, Tese de Livre Docência, Faculdade de Educação da USP, 2006, cap.III
FRAGO, Antonio Viñao. Sistemas educativos, culturas escolares e reformas. Edição Pedago, 2007, pp.15-50; pp.121-145.
NOVOA, António. Tempos da Escola no Espaço Portugal-Brasil-Moçambique: dez digressões sobre um programa de investigação. Currículo sem fronteiras, v.1, n.2, pp.131-150, jul/Dez. 2001.
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 16 (Aula 10) – Análise de Programas de Avaliação
Seminário 1 – Análise do PISA
Pisa (Internacional) Programme for International Student Assessment
Este programa visa avaliar a capacidade dos jovens de 15 anos no uso dos seus conhecimentos, de forma a enfrentarem os desafios da vida real, em vez de simplesmente avaliar o domínio que detêm sobre os conteúdos do seu currículo escolar específico
Bibliografia
SOARES, Sergei Suarez Dillon. NASCIMENTO, Paulo A. Meyer M. Evolução do desempenho congnitivo do Brasil de 2000 a 2009 face aos demais países. Instituto de Pesquisas Aplicadas, Brasilia, 2001.
COSTA, Estela. AFONSO, Natercio. Os instrumentos de regulação baseados no conhecimento: o Caso do PROGRAMME FOR INTERNATIONAL STUDENT ASSESSMENT (PISA). Educação Sociedade, Campinas, vol. 30, n. 109, p. 1037-1055, set./dez. 2009 1037 Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br>
Grupo 1 -  (   )
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 23 (Aula 11) – Análise do PISA e do Estudo Comparativo
Seminário 2 –  Destino: Educação
Análise de tres países que participaram do PISA
a) Destino Educacão – Xangai – Episódio 1
Xangai até parece um país. Por lá vivem 20 milhões de pessoas. Os números também impressionam no PISA. Uma das províncias mais desenvolvidas da China levou a melhor nota na última avaliação. Com liberdade para inovar e adaptar as rígidas regras do governo, Xangai tem conseguido oferecer uma educação de qualidade excepcional para os seus alunos. Inclusive para os migrantes. E luta para fazer com que seus estudantes sejam cada vez mais formuladores, e não repetidores. Nesse episódio, vamos conhecer estudantes nota 10, pais exigentes, professores pra lá de qualificados. Por lá, a dedicação ao ensino é tão levada a sério que o Estado precisou criar leis e limitar as horas de estudo em casa. Tanto esforço tem bases históricas e culturais: vamos tentar entender o quanto a ênfase nos exames como mecanismo de ascensão social ao longo da história é um fato decisivo na prioridade das famílias à educação. Quem pensa que os professores aposentados querem distância das salas de aula, engana-se. Na nova etapa da vida, eles se tornam tutores. E isso faz tanta diferença quanto as melhores escolas se responsabilizarem pelas piores. Projetos inovadores como este se multiplicam. No lugar onde o mundo aprendeu a se orientar pela bússola, a valorizar a tradição, a cultura, vamos tentar aprender um pouco sobre a arte de transmitir conhecimentos.
b) Destino Educacão – Finlandia – Episódio 2
c) Destino: Educação – Chile – Episódio 3
Grupo 2 –
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 30 - (Aula 12) –  Análise de tres países que participaram do PISA
Seminário 3 – Destino: Educação
a) Destino: Educação – Coreia – Episódio 4
Primeiro o domínio japonês. E o povo superou o desafio. Depois da Segunda Guerra, os conflitos com o norte. Mais uma vez, a volta por cima. No início da década de 60, a Coréia era tão desenvolvida quanto o Afeganistão de hoje, segundo Andreas Schleicher. Se o assunto é superação, pulemos para 2010. Em apenas meio século, este mesmo país se torna um exemplo de desenvolvimento econômico e social. No último PISA, aparece com uma das melhores notas. Descobrir como a educação de qualidade se tornou uma marca da sociedade coreana é, sem dúvida, uma missão. E das mais interessantes. Descobrir o quanto podemos aprender e nos inspirar em uma cultura tão diferente é outro desafio. O programa terá como um dos protagonistas os alunos. Por meio do olhar deles, quem está em casa irá conhecer a rotina de 8 horas na escola, as tarefas de casa, a competição em sala de aula, a rigorosa disciplina e o uso da tecnologia como aliada no aprendizado. Nesse enredo, os professores muito respeitados, bem preparados e avaliados periodicamente também entram em cena, ao lado dos pais. E em especial das mães. Sim, elas têm papel importante na formação dos filhos e costumam visitar a escola de 4 a 5 vezes por ano. Para pagar o reforço escolar, fazem inclusive empréstimos. Tanta dedicação tem um preço alto. Chegam a admitir castigos físicos em sala de aula. Mas até onde se deve ir para melhorar o aprendizado? Será que a Coréia está formando adultos ricos e conscientes em conhecimento? Ou apenas profissionais qualificados e exportando mão de obra? Onde entra todo o humanismo de Confúcio nisso?
b) Destino: Educação –  Canadá – Episódio 5
É mesmo difícil ocupar quase 10 milhões de Km². Talvez por isso, enquanto a maioria dos países desenvolvidos fechou suas portas para os imigrantes, o Canadá sempre esteve de braços abertos. Mas não para qualquer um. Na última década, o governo vem concedendo aos estrangeiros com qualificação quase todos os direitos conquistados pelos canadenses. Incluindo ensino de qualidade para seus filhos. Uma forma de compensar a carência por profissionais especializados, especialmente por conta do envelhecimento da população e baixa taxa de natalidade. Num país com duas línguas oficiais e sem Ministério da Educação, pais de alunos estrangeiros falam se o sistema é mesmo universal e avaliam o desempenho de seus rebentos, não muito diferente dos estudantes com certidão de nascimento canadense. Especialistas discutem qual o impacto de uma política de educação descentralizada. Por lá, o que cada província decide com relação a orçamento e currículo é lei. Uma delas é a obrigatoriedade de estudar por pelo menos dez anos em grande parte do território. Falam ainda sobre monitoramento e nivelamento do desempenho das escolas, a cooperação entre elas e sobre a fórmula de incentivar as com baixo rendimento, sem castigo nem palmatória. Será que tudo isso ajudou o país a ficar entre os mais bem colocados em todas as edições do PISA e em outras avaliações internacionais? O espectador vai acompanhar de perto como se tornar professor no Canadá pode ser tão difícil quanto enfrentar o seu inverno rigoroso, apesar de ganharem salários acima da média nacional. E se essas restrições mudam a arte de ensinar e aprender. A partir do dia-a-dia de jovens estudantes canadenses, vai ser possível avaliar o papel da família e se vale mesmo a pena passar mais tempo dentro da sala de aula do que fora dela.
c) Destino: Educação – Brasil – Episódio 6
O Brasil entrou com o pé direito no século XXI para deixar de ser só uma promessa. Fortalecimento da moeda, queda da inflação, aumento das exportações viraram manchetes de jornais. Mas qual a relação entre este período de bons resultados na economia e melhorias efetivas em termos de educação? Como o líder econômico e político da América Latina pode virar também uma referência em educação? O Brasil ainda não passou no teste, mas se a transformação está a caminho, iremos mostrar os bons passos dados na direção certa. E a partir daí ajudar a entender melhor como cada um dos alunos brasileiros poderá ter uma educação realmente de qualidade.
Grupo 3 –
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Novembro
Dia 06 - (Aula 13) –  Prova Brasil
Seminário 4 – Análise do SAEB
Saeb  Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica  são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210&Itemid=324
Publicações
http://www.publicacoes.inep.gov.br/resultados.asp?cat=6&subcat=4
Grupo 4 –
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 13 - (Aula 14) –  Avaliação do SARESP
Seminário 5 - Saresp
O Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – SARESP é uma avaliação externa em larga escala da Educação Básica, aplicada a cada ano desde 1996 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Sua finalidade é produzir um diagnóstico da situação da escolaridade básica na rede pública de ensino paulista, visando orientar os gestores do ensino no monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade educacional. O SARESP está aberto à participação das redes municipais e escolas particulares por meio de adesão.
Grupo 5 –
Desafios da educação em relação à raça, etnia, gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 20 - (Aula 15) – Avaliação e encerramento.
Avaliação do curso, entrega dos trabalhos