terça-feira, 22 de novembro de 2022

Vouchers na Educação: o desmonte do ensino público

 Proposta de Guedes privilegia setor privado ao deixar de direcionar recursos às escolas – e obrigá-las à lógica da concorrência. Mais abastados poderão usar ticket para complementar mensalidade. Aos pobres, sobrará um ensino ainda mais deteriorado

OUTRASMÍDIAS

DIREITOS OU PRIVILÉGIOS?

por EPSJV/Fiocruz

Publicado 05/02/2020 às 12:51 - Atualizado 05/02/2020 às 12:52

Roberto Leher, em entrevista à Beatriz Mota EPSJV/Fiocruz

Enquanto o ministro da educação Abraham Weintraub tenta sobreviver a uma crise gerada pelas falhas de correção no Enem, vem de fora da pasta (e do país) o anúncio que pode impactar fortemente o futuro da educação no Brasil. No Fórum Econômico Mundial, em Davos, o ministro da Economia Paulo Guedes afirmou que haverá um “gigantesco” programa de distribuição de vouchers para a educação infantil. A ideia é que os cupons – que funcionam como uma espécie de cheque – sejam entregues diretamente às famílias das crianças, para que elas possam escolher “livremente” onde aplicar esses recursos: em mensalidades de creches e escolas privadas ou públicas.

Guedes apresentou a medida como parte da estratégia do governo federal pela diminuição da desigualdade social, quando, entretanto, as maiores críticas a este modelo residem justamente no aprofundamento das disparidades entre oportunidades educacionais. A experiência em maior escala da proposta aconteceu no Chile, a partir de 1980, implantada por economistas liberais discípulos da mesma corrente de pensamento que o ministro brasileiro, a Universidade de Chicago. Um relatório publicado em 2018 pela Universidade do Colorado apontou os efeitos nocivos da política de vouchers no país latinoamericano: as escolas públicas das regiões mais pobres passaram a ter que concorrer pelos recursos públicos com as instituições privadas e com as públicas mais bem localizadas e, portanto, com melhores resultados. Dessa forma, o estrato mais rico da população continuou tendo acesso às melhores escolas, enquanto as pessoas com menos renda ficaram reféns de instituições cada vez mais precárias.

Para entender melhor as possíveis consequências da adoção dos vouchers no Brasil, o Portal EPSJV/Fiocruz entrevistou Roberto Leher, pesquisador da área de educação e ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Leher é enfático em suas críticas e prevê a instalação de um modelo perverso que geraria um “apartheid educacional” no país, penalizando setores mais pobres, explorados e expropriados da sociedade. “Muitos objetivos políticos estão convergindo para a política de vouchers, por isso entendo que este é um dos acontecimentos mais graves do governo Bolsonaro”, afirma Leher.

O pesquisador articula a medida com outras políticas e propostas em curso no país, que, segundo ele, têm como objetivo “enterrar a Constituição de 88”, alerta para um futuro de professores “uberizados”, com jovens formados como força de trabalho degradada, e ainda refuta a ideia de liberdade de escolha para as famílias de estudantes: “É uma falsa escolha. As famílias estarão escolhendo qual é a escola menos precária que eles terão acesso com seus vouchers. As desigualdades gerais das sociedades só vão aumentar”. Leia a entrevista:

A fala do ministro Paulo Guedes no Fórum Econômico Mundial, semana passada, veio a partir de um questionamento a respeito da agenda do Brasil relacionada à diminuição da desigualdade social. Sabemos que políticas de acesso à educação são essenciais para transformação desta realidade, mas é na distribuição de vouchers que a discussão deveria estar centrada, na sua opinião?

No Brasil, nós sabemos que o processo de implementação de vouchers tende a aumentar muito a desigualdade da oferta de educação, sobretudo penalizando setores mais pobres, explorados e expropriados da sociedade. É importante destacar que o modelo que Guedes seguramente reivindica é o modelo original do Chile. Nesse modelo, as famílias, ao receberem vouchers, podiam fazer opções entre as escolas públicas e as escolas privadas. As escolas públicas das periferias não têm outra receita senão os próprios vouchers. A população pobre não pode desembolsar recursos e fins próprios para complementar o valor da mensalidade, enquanto as famílias de setores mais favorecidos, das classes médias e altas, utilizavam o voucher como uma parte do pagamento.

E o que esta política ocasionou socialmente no Chile?

As marchas dos estudantes, em 2006, pelo movimento Pinguim [os estudantes chilenos foram apelidados assim por se vestirem de terno e gravata], demonstraram de maneira muito contundente que as escolas financiadas exclusivamente pelos vouchers eram muito degradadas, porque o valor não assegura o custeio básico adequado para elas. Então, na realidade, nós tivemos o pior cenário possível. Ou seja, de um lado as escolas voltadas para os setores mais pauperizados, mantidas pelos vouchers, em condições cada vez mais precárias. E, de outra parte, os setores das classes médias, os setores dominantes, em geral, com recursos muito mais relevantes, porque o voucher era apenas uma parte do pagamento da mensalidade. As famílias complementavam com recursos próprios as mensalidades.

As escolas privadas do Chile, por sua vez, fazem seleção dos estudantes, ou seja, já há uma seleção prévia, o que mascara os resultados educacionais. Essas instituições privadas que recebem voucher, além de terem um montante de recursos muito maior (voucher + mensalidade), são escolas seletivas. Com isso, nós tivemos, no caso chileno, um modelo extremamente perverso, que está na base da Revolta dos Pinguins e que chegou a mobilizar 20% da população do Chile – algo único na história das lutas pela educação pública. É uma mobilização que está na base do atual levante social que ainda está em curso no Chile. Diversas desigualdades permaneceram e isso é percebido hoje, pela população, como uma política nefasta.

Apesar da experiência mais próxima do Chile, em Davos o ministro apontou os investimentos em educação no Japão e na Coreia do Sul como inspirações. Podemos comparar a realidade educacional desses países com a do Brasil?

Países como Japão e Coréia estão em forte decréscimo populacional. O Japão é, hoje, um país em que a população e a unidade escolar estão encolhendo de forma muito acentuada. A opção do Japão foi não abrir o país aos imigrantes, e portanto eles têm um sistema educacional bastante homogêneo. A desigualdade social prévia, que é o grande problema dos vouchers, não existe por lá.

Mas mesmo países que utilizaram voucher e que têm igualdade social muito mais relevante do que a brasileira, como é o caso, por exemplo, da Suécia, não tiveram bons resultados. O próprio Ministério da Educação da Suécia disse ter sido uma má experiência, porque aumentou a desigualdade educacional. No caso da Suécia, isso ocorreu especialmente porque existe população imigrante. O voucher é uma política de indução, de diferenciação e competição interna das escolas.

O argumento da concorrência vem de um dos maiores defensores do voucher, Milton Friedman (1912-2006), prêmio Nobel de Economia e professor da Universidade de Chicago, da qual Guedes e os economistas liberais do Chile foram alunos… Após a ideia ter sido posta em prática e fracassado em países de realidades diferentes, já se pode dizer que esse é um argumento falho?

Sim, acredita-se que o benefício que o voucher traz é: quanto maior a competição, quanto mais concorrerem entre si pelos recursos, melhor as escolas vão se estruturar, vão investir na sua capacitação, etc. O que não se verifica no mundo real.

Na realidade, a escola pública é algo que – nas revoluções liberais, desde a Revolução Francesa, a Revolução Gloriosa, na Inglaterra, a Revolução Americana – sempre esteve associada a uma ideia do que uma nação gostaria de compartilhar com todo povo. A população tem muita mobilidade e há conhecimentos que devem ser de apropriação universal. Isso gera uma perspectiva de escola pública referenciada, um conceito complexo, que é a noção de cidadania. Ou seja, a escola assegura condições, ou deveria assegurar, para o exercício da cidadania, uma perspectiva muito mais ampla do que a formação de capital humano.

Hayek [Friederich Hayek, da Escola Austríaca de pensamento econômico], quando defende a utilização de mecanismos de mercado na educação básica, está, justamente, voltando-se contra a perspectiva da cidadania. Nesse caso, ele é mais radical do que o próprio Friedman, pois o que vale é os indivíduos competirem entre si. Portanto, a lógica neoliberal da educação é, essencialmente, uma lógica individualista. São os indivíduos que fazem escolhas no mercado, com seus vouchers, e a partir dessas escolhas os indivíduos mais empreendedores, mais agressivos, com maior capacidade de competição, irão optar pelas escolas que valorizam essa sua qualidade, de ser um indivíduo mais competitivo, de maior capacidade de se sobrepor aos outros no mercado. Isso desestrutura o sistema de educação, é uma política que inviabiliza qualquer horizonte de elevação geral da cultura, enfim, do conjunto da população. É o fim da experiência que se consolidou no século 19 de que a educação pública é um dever do Estado.

O que a política de vouchers indica, no Brasil, em relação ao entendimento da construção de cidadania e direitos sociais associados à educação pública e garantidos hoje pela Constituição?

A proposta é coerente com a política mais geral que está em curso no Brasil, expressa pelo próprio Guedes, de que a Constituição de 1988 tem que ser enterrada. Ou seja, não é mais possível, no padrão de acumulação no capital de hoje, o país ter uma constituição com os conceitos, princípios e diretrizes que estão presentes na Constituição de 1988. Os conceitos de Seguridade Social, de Saúde e de Educação, além de outras questões relativas ao uso social da terra, à proteção dos territórios indígenas… Enfim, tudo isso, na perspectiva de poder que hoje conduz a política econômica – representada pelo Guedes – coloca como estratégico o fim da Constituição de 1988.

O voucher é um subterfúgio para quebrar a centralidade da luta que os educadores e os setores democráticos têm relação à construção de um Sistema Nacional de Educação. Um sistema que é diverso, mas com princípios orientadores, valores comuns sobre o direito ao conhecimento, sobre a liberdade de cátedra, sobre a possibilidade de transformar cada escola no espaço que tenha a vibração da vida. Uma escola que seja pujante, que seja criadora, na qual as crianças se apaixonem pela ciência, pela cultura.

É isto que está em jogo, porque com os vouchers, não há perspectiva de ter alguma coisa comum no país. Ao contrário. Nós vamos ter as disparidades regionais e, dentro de cada região, as disparidades locais muito exarcebadas, naturalizando um apartheid educacional. Ou seja, nós vamos ter verdadeiros ‘bantustões’ [regiões criadas pelo regime do apartheid na África do Sul para manter os negros fora dos bairros de brancos], em que as crianças e os jovens ficarão com escolas de pobres, enquanto que os setores mais favorecidos podem se valer do seu voucher, para ser apenas uma complementação das suas mensalidades.

A quais interesses políticos, econômicos e ideológicos o uso de vouchers atende?

Os vouchers são uma forma de viabilizar a mudança estrutural na educação, a partir de uma conjunção de interesses extremamente poderosa: primeiro, da pequena política municipal, já que as escolas de Educação Básica são essencialmente escolas municipais e estaduais. A rede federal é uma ínfima perto do conjunto. Assim, o prefeito e o governador poderão operar politicamente por meio dos vouchers, como se fosse um favor de partido, da corrente política, de estar lá garantindo para aquela família o seu direito.

Segundo, contemplam o interesse das grandes corporações de educação, que, com a crise do Fies, estão buscando novos nichos de mercado. Eu me refiro aqui às empresas que tem capital na Bolsa, que são grandes corporações educacionais. A existência de vouchers seria a alavancagem do setor privado e mercantil. E os vouchers criariam condições de segmentar mais, como já estão segmentando, as escolas para tipos de estudantes diferentes. Essa é a essência dessa política. Ou seja, vai haver um tipo de escola para os pobres e um tipo de escola para alunos com tíquetes acima de R$ 2 mil, R$ 3 mil reais. Na educação básica, esse é um outro público, que serve para as corporações.

Em outra parte, atende também aos setores fundamentalistas, que apoiam o governo no parlamento. A bancada evangélica tem muito interesse nos vouchers, porque isso permitiria que eles elevassem o seu aparato educativo associado à sua religiosidade. É, justamente, o encontro de fundamentalismos, porque contempla tanto os adeptos do livre mercado selvagem, radical, como também aos fundamentalistas religiosos.

Movimentos como o Escola Sem Partido são contemplados por esta política?

O voucher é um instrumento para permitir que a educação pública seja alforriada do Estado e deslocada para a esfera do mercado. É seguro que muitos objetivos políticos estão convergindo para a política de vouchers, por isso que eu entendo que este é um dos acontecimentos mais graves do governo Bolsonaro. Com isso, teremos a supremacia das construções religiosas e das grandes corporações, que estão segmentando o mercado, mas também objetivos políticos que estavam subjacentes à Escola Sem Partido e outros movimentos.

Futuramente teremos consequências muito graves para o afastamento do Brasil da ciência contemporânea. Porque, com essa política perseverando, o país vai ficar em desconexão com a ciência do século 21, que busca perspectivas interdisciplinares. Temos muitos problemas estruturais neste século: com as consequências de mudanças climáticas, de problemas futuros com recursos hídricos, da proliferação de doenças, de arboviroses, o caso da China agora… E a ciência deve ser um acervo, deve ser um direito, deve ser um patrimônio da humanidade, para se poder pensar e transformar o mundo, para que nós não caiamos na  completa barbárie.

Nós estamos em um ambiente muito estranho, em que prevalece a chamada pós-verdade. Não há compromisso ético com a verdade. Há uma ofensiva contra um conceito de ciência como patrimônio da humanidade, da validade dos conhecimentos científicos, que obviamente sempre estão abertos a problematizações, questionamentos… Mas existem formas de validação do conhecimento científico que possibilitam que ele tenha um rigor, e seja explicativo da natureza, da sociedade, do mundo real. Tudo isso está sendo pasteurizado na perspectiva de que a ciência é apenas mais um discurso, ela é uma ficção verbal, então não há compromisso de coerência no discurso e os fatos do mundo real. Vimos isso em diversos momentos, nas questões relativas ao desmatamento na Amazônia, das queimadas, do aumento do trabalho precário, no Brasil, com o IBGE, enfim, diversos momentos. Infelizmente nós estamos encontrando esse tipo de formulação.

Após anunciar a política de vouchers, Guedes atribuiu a desigualdade brasileira a dois aspectos: o acesso à educação e aos altos impostos no trabalho. De que maneira a medida educacional apresentada está articulada especificamente com a política trabalhista em curso no Brasil?

É evidente que uma escola que se mantém por meio de voucher é uma escola que tem que perseguir de maneira mais radical possível a redução de custos. Daí, virão professores ‘uberizados’, não sindicalizados… Essa é uma experiência que aconteceu nos Estados Unidos, com muitas greves para lutar contra o cerceamento de ingresso de professores sindicalizados. O fato de o professor ter se sindicalizado em algum momento pode ser um fator impeditivo para que ele possa ter um emprego na escola mantida pelos vouchers.

O Brasil, infelizmente, está sendo pensado a partir da reforma trabalhista, da reforma da Previdência, e de todas as formas de hiperterceirização, inclusive das atividades fins, como o paraíso do trabalho simples, e não do trabalho complexo. Então, é também um horizonte para formação humana, da maior parte da juventude brasileira, como força de trabalho degradada, simples, expropriada. Recente estudo mostra que, de fato, o Brasil não cria empregos, hoje, acima de dois salários mínimos. Nós estamos nos convertendo num grande bolsão de força de trabalho superexplorada.

Mas um dos argumentos da utilização dos vouchers é relacionado justamente à liberdade das famílias na escolha do melhor ensino para o futuro de seus filhos…

O tema da liberdade de ensino foi um grande tema que polarizou as discussões sobre a Lei de Diretrizes e Bases, em 1961, que anunciava que setores da sociedade civil estavam conspirando abertamente contra a democracia, o que acabou se confirmando com o Golpe de 1964. O discurso de hoje tem semelhanças com aquele de 1961, porque a perspectiva era de que a escola pública seria uma escola que iria doutrinar, padronizar a formação da juventude, e isso feriria o direito das famílias de assegurar a melhor educação aos seus filhos.

Esse é um discurso que é retomado, nos dias de hoje, e que tem a ver com o momento de expansão política da bancada evangélica e também com um projeto de poder que está em curso, que é incompatível com a existência de perspectivas de cidadania, de direito social, de direito humano e de um pensamento crítico. Tudo isto, hoje, infelizmente, afirma-se como um projeto em que os setores econômicos e os setores fundamentalistas estão caminhando de mãos dadas.

Qual seria a fundamentação do direito de escolha? A família com um cheque vai poder fazer a escolha que for mais adequada para os seus anseios, e para suas perspectivas, para os seus horizontes de vida? Em primeiro lugar, é importante destacar que as famílias provenientes dos setores mais explorados, expropriados, que moram nas favelas, nos territórios de maior pobreza, terão que forçosamente fazer escolhas com escolas diferenciadas daquelas dos setores mais favorecidos da sociedade. Elas terão que se contentar com escolas em seus próprios territórios: a mobilidade social na cidade não comporta o deslocamento de milhões de crianças em busca de escolas “de maior prestígio”. Até porque essas escolas não têm vaga e, sobretudo, as privadas fazem seleção.

É uma falsa escolha. Elas terão que escolher, na realidade, escolas do seu próprio contexto, e que rigorosamente não se mantém com os vouchers. Nessas escolas, os vouchers são a maneira de empurrar para baixo o gasto educacional. Isso é dito como um gasto mais eficiente, o que vai ser um menor gasto, porque terá menos recursos. Os professores não têm carreira, não têm reconhecimento da sua qualificação, quando fazem especialização, mestrado e doutorado, porque as escolas não têm atividades mais diversificadas, como oficinas de leitura e atividades vinculadas à arte, à cultura, laboratórios de ciência. As instituições terão que enxugar muito os seus gastos.

Então, as famílias estarão escolhendo qual é a escola menos precária que eles terão acesso com seus vouchers. As desigualdades gerais das sociedades só vão aumentar. Porque a escola pública é mais democrática que a sociedade. Se nós olharmos o perfil social dos estudantes que estão chegando à universidade pública, ele é muito mais democrático do que a sociedade. Ou seja, se pegarmos os 40% mais pobres e, sobretudo, 20% mais pobres da população brasileira, há uma participação percentual maior na universidade pública do que eles têm em relação a outras dimensões sociais, em relação a salário, em relação à moradia, em relação às condições de habitação, saneamento. A escola pública tem uma composição mais democrática do que a estrutura da sociedade. Isso é uma herança positiva e muito relevante, da própria perspectiva Iluminista, que vem da Revolução Francesa, e que, de certa forma, orienta grande parte dos debates sobre a escola pública do século 19 e início do século 20.

O anúncio da política de vouchers se articula com o adiamento da discussão e renovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização de Profissionais da Educação (Fundeb) – principal fonte de financiamento da educação básica pública no Brasil, que tem vigência apenas até 2020? É possível pensar financiamento da Educação, hoje, sem abordar o Custo Aluno-Qualidade (CAQ), previsto pelo Plano Nacional de Educação e ainda não implementado?

Os vouchers são uma forma do governo federal  estruturar um aparato político, em todo país, em que a autonomia relativa dos municípios e dos estados vai ser desconsiderada. O Fundeb, com todos os seus imensos limites, estabeleceu parâmetros que reduziram as disparidades regionais. Mas o Fundeb não avançou na redução das desigualdades, justamente porque o Custo Aluno-Qualidade de hoje não permite uma elevação do orçamento e da qualidade da educação pública.

Nós temos que lembrar que foi aprovada uma lei [do Plano Nacional de Educação], que tem seus problemas, mas que determinou que o país alcançasse, em 10 anos, 10% do PIB. Hoje, o país gasta 5% do PIB, e, portanto, o tema do Fundeb é sobre como vamos chegar, em última instância, nos 10% do PIB. Para elevar os gastos da educação com resultados efetivos, um gasto racional, que efetive melhoria da escola pública, precisamos implementar o CAQ. Assim, nós podemos ter uma mirada para escola pública não apenas como uma escola de pobre, para pobre, mas como uma instituição da nação. Uma instituição estratégica, que assegura direitos, e nós precisamos muito assegurar esses direitos da juventude.

Uma escola pública, hoje, é necessariamente uma instituição muito complexa, porque a ciência, a tecnologia, a cultura, a arte, as linguagens, se complexificaram enormemente. Então, nós precisamos de escolas públicas com infraestrutura de bibliotecas, para esportes, para área de cultura e de artes, para área da ciência, salas e laboratórios de ensino. Sobretudo, nós precisamos assegurar uma assistência estudantil que proteja as crianças provenientes dos setores mais expropriados, frente à pressão econômica, para que elas possam se manter na escola.

Então, precisamos elevar os gastos com a educação. Hoje, nas condições que temos no país, sobretudo, pensando a curto e médio prazos, nós precisamos de um mecanismo que corrija essas desigualdades, essas disparidades regionais. E o Fundeb, lastreado no Custo Aluno-Qualidade, pode ser uma ferramenta muito importante para isso.

É importante destacar que a União aporta, aproximadamente, somente 10% dos recursos do Fundeb, e o resto fica por conta dos estados e municípios. De 5% do PIB que o país gasta com toda educação – da educação infantil à graduação das universidades públicas – aproximadamente, 3,85% vêm dos estados e municípios. A União só comparece com 1,2% do PIB.

https://outraspalavras.net/outrasmidias/vouchers-na-educacao-o-desmonte-do-ensino-publico/

Roteiro trabalho final

 

Roteiro 

Pessoal, para elaborar o trabalho final podem utilizar para orientar o roteiro a seguir.

Quem já está elaborando o trabalho ou já finalizou, utilize o roteiro no sentido de complementar as informações acadêmicas.

1.       Elaborar uma introdução, apresentando a temática, o objetivo do trabalho e como será estruturado.

2.       Desenvolvimento da elaboração da temática, desdobrando o que definiu no objetivo, ou a partir de uma problematização. Poderá fazer isto a partir de subtítulos;

3.       Considerações finais;

4.       Referências bibliográficas.

Formato para o trabalho individual

1.      1) Ter até 10 páginas numeradas;

2.       2) Utilizar fonte Times New Roman, espaçamento 1,5;

3.       3) Escrever o título (em negrito);

4.      4) O resumo (até 20 linhas);

5.       5) Elaborar 3 palavras-chave .

Formato para o trabalho coletivo

1.    1) Ter até 20 páginas numeradas;

2.       2) Utilizar fonte Times New Roman, espaçamento 1,5;

3.       3) Escrever o título (em negrito);

4.      4) O resumo (até 20 linhas);

5.       5) Elaborar 3 palavras-chave .

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Exterminem todos os brutos

Carta Capital

Em ‘Extermine todos os brutos’, Raoul Peck revê as marchas imperialistas

O documentário revolve o cemitério da história, a fim de mostrar como a chamada civilização deixou um rastro de destrutividade

POR CÁSSIO STARLING CARLOS | 08.04.2022 06H58

Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/cultura/em-extermine-todos-os-brutos-raoul-peck-reve-as-marchas-imperialistas/. O conteúdo de CartaCapital está protegido pela legislação brasileira sobre direito autoral. Essa defesa é necessária para manter o jornalismo corajoso e transparente de CartaCapital vivo e acessível a todos.





Documentário - Crianças Invisíveis

Crianças Invisíveis

All the Invisible Children

Dirigido por Kátia Lund, Spike Lee, Emir Kusturica, John Woo, Mehdi Charef, Stefano Veneruso, Ridley Scott, Jordan Scott. Com: Francisco Anawake de Freitas, Vera Fernandes, Uros Milovanovic, Dragan Zurovac, Mihona Vasic, Daniele Vicorito, Emanuele Vicorito, Maria Grazia Cucinotta, Hana Rodson, Andre Royo, Rosie Perez, Hazelle Goodman, David Thewlis, Kelly Macdonald, Jordan Clarke, Jack Thompson, Adama Bila, Elisée Rouamba, Ahmed Ouedraogo, Zicun Zhao, Ruyi Qi, Bin Wang.

https://www.youtube.com/watch?v=T51eWnlV9DU&ab_channel=AndressaB.Moraes

É inevitável: praticamente todo filme composto por episódios acaba se revelando uma experiência irregular, alternando entre segmentos ótimos e péssimos. Entretanto, este não é um problema que Crianças Invisíveis enfrenta, já que, basicamente, todos os seus episódios são igualmente medíocres. Em um filme que traz verdadeiros desastres dirigidos por veteranos como Emir Kusturica e Spike Lee, o curta da brasileira Kátia Lund acaba se transformando em destaque não por ser particularmente bom, mas por ser superior aos seus fracos companheiros.

Concebido por produtores italianos e contando com o apoio da UNICEF (que, ao lado do Programa Mundial de Alimentação, será beneficiada com os rendimentos do filme), o projeto traz sete episódios dirigidos por cineastas de países diferentes e que se concentram, em sua maioria, na miséria que condena milhões de crianças ao sofrimento em todo o planeta (os únicos que fogem um pouco do tema são os curtas de Spike Lee e aquele co-dirigido por Ridley e sua filha Jordan Scott). Assim, é realmente uma pena constatar que uma empreitada com propósitos tão nobres tenha resultado em uma obra tão decepcionante do ponto de vista artístico.

O primeiro dos segmentos de Crianças Invisíveis, dirigido pelo argelino Mehdi Charef, é também um dos mais trágicos: ambientado em um país africano não identificado claramente, Tanza concentra-se na monstruosidade do envolvimento de crianças em guerras civis – e, para isso, apresenta o espectador ao pequeno personagem-título, cujos modos endurecidos não conseguem ocultar os resquícios de uma inocência já quase perdida. Contando com uma fotografia sufocante, Tanza jamais explicita qual é a “causa” pela qual aquelas crianças estão lutando, mas deixa o óbvio ainda mais óbvio: seja ela qual for, não há como justificar o envolvimento daqueles pequenos guerrilheiros.

A violência, aliás, é o tema principal de Jonathan, dirigido por Ridley e Jordan Scott, que traz um veterano fotógrafo, especialista em regiões em conflito, vivendo uma crise pessoal em função de todas as atrocidades que testemunhou ao longo de sua carreira (um personagem obviamente inspirado em Kevin Carter, que se matou em 1994). Mergulhando em suas próprias lembranças, o sujeito (vivido por David Thewlis) reflete sobre a brutalidade da guerra, contrastando sua infância com aquela das crianças que perderam as famílias em função de confrontos bélicos. Comprovando a influência maior de Ridley-pai na direção (o que é natural), o episódio abusa da câmera inquieta e, como não poderia deixar de ser, traz a marca registrada do cineasta: partículas (terra e fumaça) cruzando a tela. Pena que a falta de foco da narrativa torne o filme tão aborrecido e sem força dramática. 

Igualmente frustrante é o curta comandando por Emir Kusturica, Blue Gypsy, que, apesar de tentar fazer um comentário interessante sobre a falta de opções de crianças nascidas em lares disfuncionais, perde-se graças ao humor tipicamente pastelão do cineasta, que não consegue esconder algumas de suas velhas tendências. Assim, em meio às várias quedas, tapas e tropeções presentes no filme, o drama do garotinho levado ao crime pelo próprio pai se torna um detalhe secundário e sem maior importância, o que é lamentável.

E já que estamos falando de delinqüentes juvenis, o episódio Ciro, dirigido pelo co-produtor de Crianças Invisíveis, Stefano Veneruso, gira em torno justamente de um pequeno ladrão que, fruto de um lar desfeito, passeia por Nápoles à procura de novas vítimas – e quando ele rouba o relógio de um motorista desavisado, o filme abandona qualquer tentativa de analisar a situação a fim de se entregar a uma perseguição absurda envolvendo um cachorro determinado a capturar o garoto. Neste aspecto, Ciro até se revela divertido em função do absurdo do cenário, mas só. 

Em contrapartida, Bilu e João, realizado por Kátia Lund, consegue combinar o bom humor da inventividade de seus dois protagonistas a um comentário social sobre a situação miserável em que muitas de nossas crianças vivem. Obrigados a catar latas e papelão nas ruas a fim de conseguirem algum dinheiro, os pequenos heróis enfrentam uma série de obstáculos de maneira sempre prática, buscando saídas mesmo quando tudo parece irremediavelmente perdido. Dirigido com inteligência por Lund (há um plano repleto de significado no qual favela e cidade surgem justapostas), o curta é charmoso e conta com atuações inspiradas dos pequenos atores, mas jamais chega a funcionar como o fantástico Palace II, que a cineasta co-dirigiu com Fernando Meirelles em 2002. 

Porém, se comparado a Jesus Children of America, que marca a participação de Spike Lee no projeto, o esforço de Kátia Lund torna-se um pequeno clássico. Resultando no pior episódio de Crianças Invisíveis, o filme de Lee conta a história de uma jovem garota que, filha de pais viciados em heroína, descobre ter nascido HIV-positiva. Dirigindo o segmento com mão pesadíssima, o cineasta parece adotar uma visão do início da década de 90 para discutir os preconceitos sofridos pela menina: certamente há aspectos mais relevantes sobre a questão, atualmente, do que “esclarecer” que o vírus não é transmitido pelo suor ou pelo catarro dos indivíduos contaminados – conceitos absurdos que as várias campanhas educativas realizadas nos últimos 20 anos já conseguiram discutir com relativo sucesso. Por que, em vez disso, Lee não retrata as dificuldades enfrentadas por muitos pacientes carentes em conseguir acompanhamento médico e remédios (sim, mesmo nos Estados Unidos)? Além disso, o lar da protagonista é estável demais para um casal tão desequilibrado como aquele formado por seus pais.

E chegamos, assim, a Song Song & Pequena Gatinha, dirigido por John Woo – o único episódio que exibe uma sensibilidade compatível com um projeto como Crianças Invisíveis. Focando-se em duas garotinhas de idades semelhantes que vivem em esferas sociais completamente diferentes, o roteiro acompanha o cotidiano deplorável de uma menina que, numa referência clara a Chaplin, tem como família apenas um adorável velhinho que mendiga pelas redondezas. A partir daí, Woo transmite sua mensagem através de planos que, por simples justaposição, salientam as discrepâncias entre as duas crianças: enquanto uma tem vários brinquedos largados em seu quarto, por exemplo, Song Song (a doce Ziann Zhao) divide sua boneca com várias crianças igualmente carentes. Sim, o cineasta não abandona suas marcas registradas, como a infalível câmera lenta, mas esta é a graça de um projeto como este: permitir que testemunhemos os trabalhos de cineastas diferentes, com seus estilos característicos, abraçando temas semelhantes.

É triste, portanto, que nenhum deles tenha conseguido sair do lugar-comum ou da simples mediocridade.

31 de Março de 2006

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Brasil fica abaixo da média em ranking mundial que avalia a educação Indicadores de 2018 do Pisa


Brasil fica abaixo da média em ranking mundial que avalia a educação

Indicadores de 2018 do Pisa revelam que 43,2% dos alunos brasileiros obtiveram pontuação baixa em ciências, leitura e matemática

Confiram a matéria de Augusto Fernandes no link abaixo.

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_educacaobasica/2019/12/03/interna-educacaobasica-2019,811078/brasil-fica-abaixo-da-media-em-ranking-mundial-que-avalia-a-educacao.shtml


terça-feira, 13 de setembro de 2022

Temas para o trabalho final

Podem escolher um dos temas relacionados abaixo para realizar o trabalho final da disciplina Educação Comparada. 

O tema deve ser analisado tomando dois contextos educacionais diferentes, por exemplo, se escolher o tema alfabetização, este poderá ser analisado tendo como referencias dois municípios, dois estados, dois países e etc.

Os temas são:

1. Alfabetização;

2. Abandono escolar; 

3. Formação de professores(as);

4. Avaliação dos(as) alunos(as); 

5. Família e Escola;

6. Educação para a cidadania;

7. Educação para a paz;

8. Educação étnico-racial;

9. Violência;

10. Inclusão;

11. Multiculturalismo.


segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Programa do Curso

Objetivos

O objetivo central desta disciplina é abordar, sob a perspectiva histórica, filosófica, sociológica, cultural, curricular, avaliativa, política e/ou administrativa, questões educacionais de âmbito nacional e internacional, redimensionando, pelo conhecimento e pela comparação, o seu significado e favorecendo uma melhor compreensão do contexto brasileiro na sua multiplicidade.

Conteúdos

1. Globalização e Educação.

2. Definição, fins e desenvolvimentos da educação comparada.

3. Visões e conceitos históricos da Educação Comparada.

4. O Método da Educação Comparada.

5. Como construir comparáveis.

6. Programas de avaliação no Brasil.

7. Programas de avaliação Internacional.

8. Educação comparada na Educação Infantil.

9. Educação comparada nas relações étnico raciais e de inclusão.

Métodos Utilizados

Aulas dialogadas, relatos de experiência, trabalhos em grupo.

Agosto

Dia 15 (Aula 1) – Apresentação do Curso Educação Comparada 

a) Apresentação da professora;

b) Apresentação dos alunos e das alunas;

c) Levantamento dos interesses sobre o que estudar na disciplina intitulada Educação Comparada.

Dia 23 (Aula 2) – Por uma outra globalização

Atividade 1 – Apresentação do Programa do Curso

Atividade 2 – Discussão do Tema Globalização e Educação documentário - https://www.youtube.com/watch?v=5Qwg8Y0SDDY

O mundo global visto do lado de cá, documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes). O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos, gravada quatro meses antes de sua morte. O cineasta conheceu Milton Santos em 1995, e desde então tinha planos para filmar o geógrafo. Os anos foram passando e, somente em 2001, Tendler realizou o que seria a última entrevista de Milton (que viria a morrer cinco meses depois). Baseado nesse primeiro ponto de partida o documentário procura explicar, ou até mesmo elucidar, essa tal Globalização da qual tanto ouvimos falar. 

O documentário percorre algumas trilhas desses caminhos apontados por Milton, vemos movimentos na Bolívia, na França, México e chegamos ao Brasil, na periferia de Brasília. 

Em Ceilândia, a câmera nos mostra pessoas dispostas a mudar as manchetes dos jornais que só falam da comunidade para retratar a violência local. Adirley Queiroz, ex-jogador de futebol, hoje cineasta, estudou os textos de Milton e procura novos caminhos para fugir do 'sistema' ou do Globaritarismo - termo criado por Milton Santos para designar a nova ordem mundial. 

Milton Almeida dos Santos (Brotas de Macaúbas, 3 de maio de 1926 - São Paulo, 24 de junho de 2001) foi um geógrafo brasileiro. Apesar de ter se graduado em direito, Milton destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Foi um dos grandes nomes da renovação da geografia no Brasil ocorrida na década de 1970.

Atividade individual 1 - Elaborar três ideias interessantes do documentário

Bibliografia

a) DALE, Roger. Globalização e educação: demonstrando a existência de uma cultura educacional mundial comum ou localizando uma agenda globalmente estruturada para a educação? Educação, Sociedade & Culturas. Lisboa, 2001. N.16, p.133-160. 

Dia 30 (Aula 3) – O sentido da Educação Comparada

Bibliografia

a) FERREIRA, António Gomes. O sentido da Educação Comparada: Uma compreensão sobre a construção de uma identidade. Educação, Porto Alegre, v. 31, n. 2, p. 124-138, maio/ago. 2008. revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/download/2764/2111

b) KAZAMIAS, Andreas M. Homens esquecidos, temas esquecidos: os temas histórico-filosófico-culturais e liberais humanistas em Educação Comparada. In: Cowen, Robert; Kazamias, Andreas M; Ulterhalter, Eliane (Orgs). Educação comparada: panorama internacional e perspectivas; v.1, p. 55-79, Brasília: UNESCO, CAPES, 2012. http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/educacao_comparada_panorama_internacional_e_perspectivas_volume_1/

Atividade individual 2 - elaborar três ideais interessantes

Setembro

Dia 6 – Semana da Pátria – Não haverá aulas

Dia 13 (Aula 4) – Educação & Comparação – Como construir comparáveis?

Bibliografia

a) DETIENNNE, M. Construir comparáveis. In: _____. Comparar o incomparável. São Paulo: Ideias e Letras, 2004, p. 45-68.

b) GVIRTZ, Silvina; VIDAL, Diana; BICCAS, Maurilane. As reformas educativas como objeto de pesquisa em história comparada da educação na Argentina e no Brasil. In.:VIDAL, Diana e ASCOLANI, Adrián (Orgs.). Reformas Educativas no Brasil e na Argentina: ensaios de história comparada da educação (1820-2000). Editora Cortez, 2009, p.13-42.

Atividade individual 3 - Três ideias interessantes

Dia 20 (Aula 5) –  Paralisação dos alunos

Dia 27 (Aula 6) –  Como construir Comparáveis e Reformas Educacionais Contemporâneas

1o. Momento - Discussão de "Como construir comparáveis"

2o. Momento - Reformas Educacionais Contemporâneas

Bibliografia

a) GARCIA, Maria Manuela Alves. Políticas educacionais contemporâneas: tecnologias, imaginários e regimes éticos.  Revista Brasileira de Educação v. 15 n. 45 set./dez. 2010.

https://www.scielo.br/j/rbedu/a/kZTK8sHPWFkvbpwTKfzZqRv/?format=pdf&lang=pt

b) Entrevista com Helena Bomeny, professora de Sociologia da UERJ. Parte 1 -  Reformas Educacionais - Programa complementar ao curso de Pedagogia Univesp / Unesp -  2008

https://www.youtube.com/watch?v=Vo93Oxf72zA&t=247s&ab_channel=UNIVESP

c) Entrevista com Helena Bomeny, professora de Sociologia da UERJ. Parte 2 – Reformas Educacionais - Programa complementar ao curso de Pedagogia Univesp / Unesp https://www.youtube.com/watch?v=b15Y5lHwpFQ&ab_channel=UNIVESP

d) Professor da USP Vitor Paro, faz críticas ao sistema educacional do Brasil Publicado pela primeira vez na internet em 14/08/2013 – TV Senado https://www.youtube.com/watch?v=JiE8Ais3EWI

e) MAUÉS, Olgaíses Cabral; JUNIOR, William Pessoa da Mota. O Banco Mundial e as Políticas Educacionais Brasileiras. Educação & Realidade. V. 39, n. 4, 2014 https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/40923

Atividade individual 4 - Três ideias interessantes

Outubro

Dia 04 (Aula 7) - Educação e Comparação

Bibliografia

a) FILHO, Lourenço Manoel. Educação Comparada. INEP, 2004. link:http://portal.inep.gov.br/documents/186968/484703/Educa%C3%A7%C3%A3o+comparada/ca5b1abe-127c-4e72-8c09-642fa836f3e8?version=1.3

b) AMARAL, Marcelo Parreira. Tendências, desafios e potenciais da educação internacional e comparada na atualidade. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos / Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. v. 96, n. 243, (maio/agosto). – Brasília, 2015, p. 259-281 http://rbep.inep.gov.br/index.php/RBEP/article/viewFile/3769/222

Atividade 5 -  produção individual e coletiva sobre a comparação da educação de países do mundo na década de 1930.

Dia 11 (Aula 8) –  Análise do PISA e do Estudo Comparativo

Tema - PISA (Internacional) Programme for International Student Assessment Este programa visa avaliar a capacidade dos jovens de 15 anos no uso dos seus conhecimentos, de forma a enfrentarem os desafios da vida real, em vez de simplesmente avaliar o domínio que detêm sobre os conteúdos do seu currículo escolar específico.

Bibliografia

a) VILLANI, Maria Luisa; OLIVEIRA, Dalila Andrade. Avaliação Nacional e Internacional no Brasil: os vínculos entre o PISA e o IDEB. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 43, n. 4, p. 1343-1362, out./dez. 2018 https://www.scielo.br/j/edreal/a/7BLgKmGCDYCQtqQsgJwMnHD/?format=html&lang=pt

b) COSTA, Estela. AFONSO, Natercio. Os instrumentos de regulação baseados no conhecimento: o Caso do PROGRAMME FOR INTERNATIONAL STUDENT ASSESSMENT (PISA). Educação Sociedade, Campinas, vol. 30, n. 109, p. 1037-1055, set./dez. 2009 1037 Disponível em http://www.scielo.br/pdf/es/v30n109/v30n109a06.pdf

c) SOARES, Sergei Suarez Dillon. NASCIMENTO, Paulo A. Meyer M. Evolução do desempenho cognitivo do Brasil de 2000 a 2009 face aos demais países. Instituto de Pesquisas Aplicadas, Brasília, 2001. http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1641.pdf

d) Desafios da Educação: Andreas Schleicher - PISA: Programa Internacional de Avaliação de Alunos

https://www.youtube.com/watch?v=uKR_uM2g8kU&ab_channel=UNIVESP

Atividade individual  6 - elaborar três idéias interessantes

Dia 18 (Aula 09) – Dia de Paralisação

Dia 25 (Aula 10) - Análise de países que participam no PISA

a) Destino - Brasil

O Brasil entrou com o pé direito no século XXI para deixar de ser só uma promessa. Fortalecimento da moeda, queda da inflação, aumento das exportações viraram manchetes de jornais. Mas qual a relação entre este período de bons resultados na economia e melhorias efetivas em termos de educação? Como o líder econômico e político da América Latina pode virar também uma referência em educação? O Brasil ainda não passou no teste, mas se a transformação está a caminho, iremos mostrar os bons passos dados na direção certa. E a partir daí ajudar a entender melhor como cada um dos alunos brasileiros poderá ter uma educação realmente de qualidade. É fundamental trazer para o seminário os tipos diferenciados de escolas criadas pelos movimentos sociais e que foram assegurados pelas políticas públicas, exemplos: escolas indígenas, quilombola, MST, etc. 

https://www.youtube.com/watch?v=jp8ZVWU1gl8&ab_channel=CanalFutura

b) Avaliação nacional - Saeb - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210&Itemid=324 Publicações - http://www.publicacoes.inep.gov.br/resultados.asp?cat=6&subcat=4

Atividade individual  7 - elaborar três idéias interessantes

Novembro

Dia 01 (Aula 11) –  Análise de países que participam no PISA

a) Destino - Chile

Uma estranha sensação de surpresa e confusão atinge o mundo da política educacional na América Latina. O Chile, país que por muitos anos vimos como o paladino do progresso educativo está hoje imerso em um debate profundo sobre o futuro de seu sistema educacional. A intensidade do debate no faz questionar se estivemos enganados em nossa admiração e se não estamos, subitamente, acordando para uma realidade muito mais negativa. Felizmente, não se trata de tal pesadelo. O sistema educativo chileno obteve conquistas muito importantes, muito maiores que as do resto de nosso continente. Por exemplo, hoje a maioria das crianças chilenas pode ter certeza de que vai concluir pelo menos 12 anos de educação, muito mais do que a média do restante da região. Na prova PISA 2012 da OCDE, os estudantes chilenos se destacaram entre os demais latino-americanos, conseguindo pontuações mais altas do que as de seus colegas dos outros sete países que participaram. Além disso, os resultados do Chile no PISA vêm melhorando desde 2000, principalmente até 2009. 

http://www.youtube.com/watch?v=qM3J3f6bU2U&feature=endscreen

b) Souza, Kellcia Resende; Scaff, Elisangela Alves da Silva; Kerbauy, Maria Teresa Miceli. Políticas e gestão educacional na América Latina. RIAEE– Revista  Ibero-Americana  de  Estudos  em Educação, Araraquara,  v.  14,  n.  Especial 3, p. 1613-1620, out.,  2019. https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/12751/8435

c)  Entrevista: Fabian Cabaluz. ‘Em todos os níveis se configurou um sistema educativo profundamente desigual, que produz segregação social e endividamento’. André Antunes - EPSJV/Fiocruz | 07/01/2020 13h18 - Atualizado em 01/07/2022 09h43

https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/entrevista/em-todos-os-niveis-se-configurou-um-sistema-educativo-profundamente-desigual-que

Atividade individual  8 - elaborar três ideias interessantes

Dia 08 (Aula 12) –  Análise de países que participam do PISA

a) Destino – Coreia

Primeiro o domínio japonês. E o povo superou o desafio. Depois da Segunda Guerra, os conflitos com o norte. Mais uma vez, a volta por cima. No início da década de 60, a Coréia era tão desenvolvida quanto o Afeganistão de hoje, segundo Andreas Schleicher. Se o assunto é superação, pulemos para 2010. Em apenas meio século, este mesmo país se torna um exemplo de desenvolvimento econômico e social. No último PISA, aparece com uma das melhores notas. Descobrir como a educação de qualidade se tornou uma marca da sociedade coreana é, sem dúvida, uma missão. E das mais interessantes. Descobrir o quanto podemos aprender e nos inspirar em uma cultura tão diferente é outro desafio. O programa terá como um dos protagonistas os alunos. Por meio do olhar deles, quem está em casa irá conhecer a rotina de 8 horas na escola, as tarefas de casa, a competição em sala de aula, a rigorosa disciplina e o uso da tecnologia como aliada no aprendizado. Nesse enredo, os professores muito respeitados, bem preparados e avaliados periodicamente também entram em cena, ao lado dos pais. E em especial das mães. Sim, elas têm papel importante na formação dos filhos e costumam visitar a escola de 4 a 5 vezes por ano. Para pagar o reforço escolar, fazem inclusive empréstimos. Tanta dedicação tem um preço alto. Chegam a admitir castigos físicos em sala de aula. Mas até onde se deve ir para melhorar o aprendizado? Será que a Coréia está formando adultos ricos e conscientes em conhecimento? Ou apenas profissionais qualificados e exportando mão de obra? Onde entra todo o humanismo de Confúcio nisso? https://www.youtube.com/watch?v=MCzggm56cKs&ab_channel=CanalFutura

a) Mendes, Ana Laura Rodrigues; Esther, Deborah Franco; Kim, Mee Sil; Molina, Selma Marquette. Coréia do Sul: comunidade e governo em prol do ensino de qualidade. Revista Pandora Brasil - Nº 41 Abril de 2012

http://revistapandorabrasil.com/revista_pandora/educacao_comparada/coreia_do_sul.pdf

b) Miltons, Michelle Merética. Educação e crescimento econômico na Coréia do Sul. 

http://www.economiaetecnologia.ufpr.br/XI_ANPEC-Sul/artigos_pdf/a2/ANPEC-Sul-A2-08-educacao_e_crescimento_e.pdf

c) Silva, Ana Roberta Ramos. A influência da educação no crescimento econômico de um país. uma análise comparativa entre Brasil, Chile e Coréia do Sul. TCC, Universidade Federal do Ceará.

https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/33430/1/2014_tcc_arrsilva.pdf

b) Destino - Xangai

Xangai até parece um país. Por lá vivem 20 milhões de pessoas. Os números também impressionam no PISA. Uma das províncias mais desenvolvidas da China levou a melhor nota na última avaliação. Com liberdade para inovar e adaptar as rígidas regras do governo, Xangai tem conseguido oferecer uma educação de qualidade excepcional para os seus alunos. Inclusive para os migrantes. E luta para fazer com que seus estudantes sejam cada vez mais formuladores, e não repetidores. Nesse episódio, vamos conhecer estudantes nota 10, pais exigentes, professores pra lá de qualificados. Por lá, a dedicação ao ensino é tão levada a sério que o Estado precisou criar leis e limitar as horas de estudo em casa. Tanto esforço tem bases históricas e culturais: vamos tentar entender o quanto a ênfase nos exames como mecanismo de ascensão social ao longo da história é um fato decisivo na prioridade das famílias à educação. Quem pensa que os professores aposentados querem distância das salas de aula, engana-se. Na nova etapa da vida, eles se tornam tutores. E isso faz tanta diferença quanto as melhores escolas se responsabilizarem pelas piores. Projetos inovadores como este se multiplicam. No lugar onde o mundo aprendeu a se orientar pela bússola, a valorizar a tradição, a cultura, vamos tentar aprender um pouco sobre a arte de transmitir conhecimentos. 

https://www.youtube.com/watch?v=eEurqaMidms&ab_channel=CanalFutura

a) Lingard, Bob. PISA: fundamentações para participar do acolhimento político. Educ. Soc., Campinas, v. 37, nº. 136, p.609-627, jul.-set., 2016

https://www.scielo.br/j/es/a/XTxs6gcLXHcPydCs39Q4wdQ/?format=pdf&lang=pt

Atividade individual  9 - elaborar três ideias interessantes

Dia 15 – (Aula 13) – Análise de países que participam do PISA

a) Destino - Finlândia

“Todos os nossos recursos naturais se resumem à madeira, água e muito frio. Essa é a nossa receita para [fazer] a melhor Educação no mundo”, brinca o finlandês Jarkko Wickstrom, diretor de Operações da Finland University na América Latina. “A brincadeira com os recursos naturais é só para ilustrar que não foi fácil também chegar onde chegamos. É preciso ter criatividade”, afirma. Reconhecida como modelo bem-sucedido de Educação pública – por quatro anos consecutivos, o país ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) – há um lado da Finlândia que é normalmente deixado de fora da conversa. Mas ele nos mostra que mesmo em cenários socioeconômicos conturbados, investimentos conscientes e políticas com continuidade podem fazer a diferença.” https://www.youtube.com/watch?v=Bj9ciijbMj8&t=1250s&ab_channel=CanalFutura

a) Bastos, Remo Moreira Brito. O surpreendente êxito do sistema educacional finlandês em um cenário global de educação mercantilizada. Revista Brasileira de Educação v. 22 n. 70 jul.-set. 2017

https://www.scielo.br/j/rbedu/a/R9MH5YDZt7Rh684MDxGBFBv/?format=pdf&lang=pt

b) Canadá

“A Educação inclusiva e a dificuldade para se tornar um profissional de sala de aula no Canadá. 

Na última década, o governo canadense vem concedendo aos estrangeiros com qualificação quase todos os direitos conquistados pelos canadenses, incluindo ensino de qualidade para seus filhos. Essa política foi adotada como forma de compensar a carência por profissionais especializados em função do envelhecimento da população e da baixa taxa de natalidade. Em um país com duas línguas oficiais e sem Ministério da Educação, pais de alunos estrangeiros falam sobre o sistema; especialistas discutem o impacto de uma política de educação descentralizada e falam sobre o monitoramento e nivelamento do desempenho das escolas, a cooperação entre elas e os métodos usados para incentivar aquelas com baixo rendimento. O público poderá ver também que se tornar professor no Canadá pode ser tão difícil quanto enfrentar seu inverno rigoroso, apesar de ganharem salários acima da média nacional.

https://www.youtube.com/watch?v=mqj2Uun2Kg8&t=65s&ab_channel=CanalFutura

a) Dinis, Nilson Fernandes. Educação e diversidade sexual: interfaces Brasil/Canadá.  Revista Educação e Cultura Contemporânea. Vol 9, n. 18. 

http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/267/5

Atividade individual  10 - elaborar três ideias interessantes

Dia 22 –  (Aula 14) - Análise do sistema educacional

a) Destino - EUA

O sistema de educação americano oferece uma grande variedade de escolhas para os estudantes internacionais. Há tal variedade de escolas, cursos e locais, que as escolhas podem confundir os estudantes, até mesmo os americanos. Ao começar a buscar uma escola, é importante se familiarizar com o sistema de educação americano. Entender o sistema o ajudará a definir melhor suas escolhas e elaborar um plano de educação. https://www.studyusa.com/pt/a/28/o-sistema-de-educao-americano

b) Entrevista - Reformas recentes na política educacional dos Estados Unidos - Theresa Adrião (FE-Unicamp) e Rolf Straubhaar (College of Education - University of Georgia) conversam sobre as reformas recentes da política educacional norte-americana. Rolf Straubhaar é pesquisador do Center for Latino Achievement and Success in Education (CLASE) do College of Education da University of Georgia. Entrevista realizada durante sua visita à Unicamp, em agosto de 2016, para ministrar o curso “Recent Reforms in Basic Education in the United States” a convite do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais (GREPPE).

https://www.youtube.com/watch?v=3o0XyrNjCg4&ab_channel=FaculdadedeEduca%C3%A7%C3%A3odaUnicamp

c) Filme – Waiting for Superman

Este filme do diretor Davis Guggenheim investiga o sistema de escolas públicas nos Estados Unidos, e revela as muitas maneiras em que a educação na América diminuiu. Em vez de depender em grande parte, estatísticas e opiniões de especialistas, Guggenheim concentra-se em cinco estudantes - Anthony, Bianca, Daisy, Emily e Francisco - retratando suas próprias lutas e triunfos individuais dentro de ambientes acadêmicos atormentado de problemas onde não existem soluções fáceis para a miríade questões que os afetam.  https://www.youtube.com/watch?v=vY2l2xfDBcE&ab_channel=TED

https://www.youtube.com/watch?v=ZKTfaro96dg

Atividade individual  11 - elaborar três ideias interessantes

Dia 29 - (Aula 15) –  Sistema de Avaliação Nacional - SAEB

Bibliografia

a) Soares, Talita Emidio Andrade; Soares, Denilson Junio Marques; Santos, Wagner dos. Sistema de avaliação da educação básica: revisão sistemática da literatura. Estudos Avaliação Educação. FCC, São Paulo, v. 32, 07839, 2021. https://publicacoes.fcc.org.br/eae/article/view/7839/4270

b) Ferrão, M. E.;Beltrão, K.L.; Fernandes, C.,Santos, D.; Suárez. M.. & Andrade, A. do C. (2001). O SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica: objetivos, características e contribuições na investigação da escola eficaz. Revista Brasileira de Estudos de População, 18(1|2), 111-130.https://rebep.org.br/revista/article/view/347/pdf_324

c) Políticas Educacionais, Estrutura e Organização da Educação Básica – Sistema de Avaliação. https://www.youtube.com/watch?v=67vNqaOJZcs

Atividade individual  12 - elaborar três atividades interessantes



II

Dezembro

Dia 06 - (Aula 16) - Educação comparada Educação infantil

a) HOLMO, Graziela Cristina de Oliveira. A educação infantil no Brasil: uma análise comparativa da Base Nacional Comum Curricular e das indicações para o currículo da infância na Itália. https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/193274/holmo_gco_me_mar.pdf?sequence=3&isAllowed=y

b) Ferreira Flávia Martinelli; Vasconcelos Rafaella Lira de; WIGGERS,  Ingrid Dittrich. Convite a histórias de viajantes: antropologia, educação comparada e pesquisas com crianças. Linhas Críticas. v27.2021.31301

https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/31301/28772

c) Entrega do trabalho final.