Métodos Utilizados
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Aulas expositivas, seminários,
discussões orientadas em sala de aula, elaboração de fichamentos e
relatos de experiência de pesquisadores brasileiros e estrangeiros sobre
o tema.
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Avaliação
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Pontualidade na entrega dos trabalhos e
fichamentos; participação nas aulas; qualidade de apresentação de
seminários; trabalho final de curso.
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Agosto
Dia 07 (Aula 1) – Apresentação da disciplina e
das professoras e dos alunos.
Atividade 1: Solicitar
que os alunos individualmente respondam as seguintes questões?
1)
O que é Educação
Comparada?
2)
Que temas avalia
como pertinentes e de interesse para fazer parte do programa desta
disciplina.
Dia 14 (Aula 2) – Por uma outra globalização – Documentário Milton
Santos
Atividade 1 – Apresentação do
Programa do Curso
Atividade 2 – Apresentação e
discussão do documentário
Milton Almeida dos
Santos (Brotas de Macaúbas, 3 de maio de 1926 -- São Paulo, 24 de junho de
2001) foi um geógrafo brasileiro. Apesar de ter se graduado em direito,
Milton destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da geografia, em
especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Foi um dos grandes
nomes da renovação da geografia no Brasil ocorrida na década de 1970.
Bibliografia
Dia 21 (Aula 3) – Sentidos da Educação Comparada
Atividade 1 – Discussão
dos textos em grupo. Os alunos deverão escolher um dos textos indicados e
trazer três ideias interessantes sobre a leitura realizada.
Atividade 2 - Atividade em grupo para socialização e
sistematização da ideias levantadas.
Atividade 3 – Exposição
dialogada de síntese da discussão do texto
Bibliografia
FERREIRA, António
Gomes. O sentido da Educação Comparada: Uma compreensão sobre a construção
de uma identidade. Educação, Porto Alegre, v. 31, n. 2, p. 124-138,
maio/ago. 2008.
Dia 28 (Aula 4) –
História & Comparação.
Atividade 1 – Discussão
dos textos em grupo. Os alunos deverão escolher um dos textos indicados e
trazer três ideias interessantes sobre a leitura realizada.
Atividade 2 - Atividade em grupo para socialização e
sistematização da ideias levantadas.
Atividade 3 – Exposição
dialogada de síntese da discussão do texto
Bibliografia:
VIDAL,
Diana.História da educação comparada: reflexões iniciais e relato de uma
experiência. Revista História da Educação. Pelotas, 2001. v. 5, n. 10,
p.31-41
HAUPT, H-G.
O lento surgimento de uma história comparada. In: Boutier, J. & Julia,
D. Passados recompostos: campos e canteiros da história. Editora UFRJ/FGV, 1998, p. 205-216.
DETIENNNE,
M. Construir comparáveis. In: _____. Comparar o incomparável. São Paulo:
Idéias e Letras, 2004, p. 45-68.
Setembro
Dia 4 – Não haverá aulas – Semana da Pátria
Dia 11 (Aula 5) – História & Comparação
Bibliografia
Atividade 1 – Relato
de Experiência - Viagens Pedagógicas do Brasil para a Europa:
Representação, Interação e Troca de Cultura – Convidada Inara Garcia
GARCIA, Inara. Um
professor em dois mundos: a viagem do professor Luiz Augusto dos Reis à
Europa (1891). Tese de doutorado. FEUSP. São Paulo, 2012, p.11-72
Dia 18 (Aula 6)
- História da Educação &
Comparação.
Atividade 1 – Discussão
dos textos em grupo. Os alunos deverão escolher um dos textos indicados e
trazer três ideias interessantes sobre a leitura realizada.
Atividade 2 - Atividade em grupo para socialização e
sistematização da ideias levantadas.
Atividade 3 – Exposição
dialogada de síntese da discussão do texto.
Bibliografia:
OSSENBACH, Gabriela. Por una historia
comparada de la educación en España, Portugal y America Latina. In
Escolano, A. & Fernandes, R. (Eds.). Los caminos hacia la modernidad
educativa en España y Portugal (1800-1975). Zamora:
SEHE, 1997, p. 227-251.
SAVIANI,
Dermeval. História Comparada da Educação: algumas aproximações. História da
Educação, vol 5., nr. 10, set. 2001, p.5-16.
GVIRTZ, Silvina;
VIDAL, Diana; BICCAS, Maurilane. As reformas educativas como objeto de
pesquisa em história comparada da educação na Argentina e no Brasil.
In.:VIDAL, Diana e ASCOLANI, Adrián (Orgs.). Reformas Educativas no Brasil
e na Argentina: ensaios de história comparada da educação (1820-2000).
Editora Cortez, 2009, p.13-42.
KUHLMAN JR,
Moysés. História da educação, comparação e classificação.
Dia 25 (Aula 7) – Educação & Comparação.
Atividade 1 – Discussão
dos textos em grupo. Os alunos deverão escolher um dos textos indicados e
trazer três ideias interessantes sobre a leitura realizada.
Atividade 2 - Atividade em grupo para socialização e
sistematização da ideias levantadas.
Atividade 3 – Exposição
dialogada de síntese da discussão do texto
Bibliografia:
SCHRIEWER, Jürgen. Estados-modelo e
sociedades de referência: externalização em processos de modernização. In:
NOVOA, António & SCHRIEWER, Jürgen (ed.) A difusão mundial da
escola. Lisboa: Educa, 2000, p.
103-120.
DALE, Roger. Globalização e educação:
demonstrando a existencia de uma cultura educacional mundial comum ou
localizando uma agenda globalmente estruturada para a educação? Educação,
Sociedade & Culturas. Lisboa, 2001. N.16, p.133-160.
MYER, John.
Globalização e currículo, problemas para a teoría em sociología da
educação. In: NÓVOA, Antônio, SCHRIEWER, Jurgen. A difusão mundial da
escola. Lisboa: Educa, 2000. P.15-32.
Outubro
Dia 02 (Aula 8) – Educação & Comparação.
Atividade 1 – Apresentar e discutir três vídeos
que enfocam os “Desafios da Educação”
a) Entrevista Antonio Novoa
b) Entrevista Dominque Maingueneau -
c) Entrevista Juan Casassus / Chile
Atividade 2 – Dividir a
turma em seis grupos, que deverão escolher um dos três vídeos para levantar
três ideias
Desafios da educação em relação à raça, etnia,
gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 09 (Aula
9) – Reformas Educacionais Contemporâneas
Atividade 1 – Discussão
dos textos em grupo. Os alunos deverão escolher um dos textos indicados e
trazer três ideias interessantes sobre a leitura realizada.
Atividade 2 - Atividade em grupo para socialização e
sistematização da ideias levantadas.
Atividade 3 – Exposição
dialogada de síntese da discussão do texto
Bibliografia
OLIVEIRA,
Romualdo Portela. Uma nova lógica de gestão do sistema: In.:Estado e
Política Educacional no Brasil: desafios do século XXI. São Paulo, Tese de
Livre Docência, Faculdade de Educação da USP, 2006, cap.III
FRAGO,
Antonio Viñao. Sistemas educativos, culturas escolares e reformas. Edição
Pedago, 2007, pp.15-50; pp.121-145.
NOVOA,
António. Tempos da Escola no Espaço Portugal-Brasil-Moçambique: dez
digressões sobre um programa de investigação. Currículo sem fronteiras,
v.1, n.2, pp.131-150, jul/Dez. 2001.
Desafios da educação em relação à raça, etnia,
gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 16 (Aula 10) – Análise de Programas de
Avaliação
Seminário 1 – Análise do PISA
Pisa (Internacional) Programme for
International Student Assessment
Este programa visa
avaliar a capacidade dos jovens de 15 anos no uso dos seus conhecimentos,
de forma a enfrentarem os desafios da vida real, em vez de simplesmente
avaliar o domínio que detêm sobre os conteúdos do seu currículo escolar
específico
Bibliografia
SOARES, Sergei Suarez Dillon. NASCIMENTO,
Paulo A. Meyer M. Evolução do desempenho congnitivo do Brasil de 2000 a
2009 face aos demais países. Instituto de Pesquisas Aplicadas, Brasilia,
2001.
COSTA, Estela. AFONSO, Natercio. Os
instrumentos de regulação baseados no conhecimento: o Caso do PROGRAMME FOR
INTERNATIONAL STUDENT ASSESSMENT (PISA). Educação Sociedade, Campinas, vol.
30, n. 109, p. 1037-1055, set./dez. 2009 1037 Disponível em
<http://www.cedes.unicamp.br>
Grupo 1 -
( )
Desafios da educação em relação à raça, etnia,
gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 23 (Aula 11) – Análise do PISA e do Estudo
Comparativo
Seminário 2 –
Destino: Educação
Análise de tres países que participaram do PISA
a) Destino Educacão – Xangai –
Episódio 1
Xangai
até parece um país. Por lá vivem 20 milhões de pessoas. Os números também
impressionam no PISA. Uma das províncias mais desenvolvidas da China levou
a melhor nota na última avaliação. Com liberdade para inovar e adaptar as
rígidas regras do governo, Xangai tem conseguido oferecer uma educação de
qualidade excepcional para os seus alunos. Inclusive para os migrantes. E
luta para fazer com que seus estudantes sejam cada vez mais formuladores, e
não repetidores. Nesse episódio, vamos conhecer estudantes nota 10, pais
exigentes, professores pra lá de qualificados. Por lá, a dedicação ao
ensino é tão levada a sério que o Estado precisou criar leis e limitar as
horas de estudo em casa. Tanto esforço tem bases históricas e culturais:
vamos tentar entender o quanto a ênfase nos exames como mecanismo de
ascensão social ao longo da história é um fato decisivo na prioridade das
famílias à educação. Quem pensa que os professores aposentados querem
distância das salas de aula, engana-se. Na nova etapa da vida, eles se
tornam tutores. E isso faz tanta diferença quanto as melhores escolas se
responsabilizarem pelas piores. Projetos inovadores como este se
multiplicam. No lugar onde o mundo aprendeu a se orientar pela bússola, a
valorizar a tradição, a cultura, vamos tentar aprender um pouco sobre a
arte de transmitir conhecimentos.
b) Destino Educacão – Finlandia
– Episódio 2
c) Destino: Educação – Chile –
Episódio 3
Grupo 2 –
Desafios da educação em relação à raça, etnia,
gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 30 - (Aula 12) – Análise de tres países que participaram do PISA
Seminário 3 – Destino: Educação
a) Destino: Educação – Coreia –
Episódio 4
Primeiro o domínio japonês.
E o povo superou o desafio. Depois da Segunda Guerra, os conflitos com o
norte. Mais uma vez, a volta por cima. No início da década de 60, a Coréia
era tão desenvolvida quanto o Afeganistão de hoje, segundo Andreas
Schleicher. Se o assunto é superação, pulemos para 2010. Em apenas meio
século, este mesmo país se torna um exemplo de desenvolvimento econômico e
social. No último PISA, aparece com uma das melhores notas. Descobrir como
a educação de qualidade se tornou uma marca da sociedade coreana é, sem
dúvida, uma missão. E das mais interessantes. Descobrir o quanto podemos
aprender e nos inspirar em uma cultura tão diferente é outro desafio. O
programa terá como um dos protagonistas os alunos. Por meio do olhar deles,
quem está em casa irá conhecer a rotina de 8 horas na escola, as tarefas de
casa, a competição em sala de aula, a rigorosa disciplina e o uso da
tecnologia como aliada no aprendizado. Nesse enredo, os professores muito
respeitados, bem preparados e avaliados periodicamente também entram em
cena, ao lado dos pais. E em especial das mães. Sim, elas têm papel
importante na formação dos filhos e costumam visitar a escola de 4 a 5
vezes por ano. Para pagar o reforço escolar, fazem inclusive empréstimos.
Tanta dedicação tem um preço alto. Chegam a admitir castigos físicos em
sala de aula. Mas até onde se deve ir para melhorar o aprendizado? Será que
a Coréia está formando adultos ricos e conscientes em conhecimento? Ou
apenas profissionais qualificados e exportando mão de obra? Onde entra todo
o humanismo de Confúcio nisso?
b) Destino: Educação – Canadá – Episódio 5
É mesmo difícil ocupar quase 10 milhões de Km². Talvez por isso,
enquanto a maioria dos países desenvolvidos fechou suas portas para os
imigrantes, o Canadá sempre esteve de braços abertos. Mas não para qualquer
um. Na última década, o governo vem concedendo aos estrangeiros com
qualificação quase todos os direitos conquistados pelos canadenses.
Incluindo ensino de qualidade para seus filhos. Uma forma de compensar a
carência por profissionais especializados, especialmente por conta do
envelhecimento da população e baixa taxa de natalidade. Num país com duas
línguas oficiais e sem Ministério da Educação, pais de alunos estrangeiros
falam se o sistema é mesmo universal e avaliam o desempenho de seus
rebentos, não muito diferente dos estudantes com certidão de nascimento
canadense. Especialistas discutem qual o impacto de uma política de
educação descentralizada. Por lá, o que cada província decide com relação a
orçamento e currículo é lei. Uma delas é a obrigatoriedade de estudar por
pelo menos dez anos em grande parte do território. Falam ainda sobre
monitoramento e nivelamento do desempenho das escolas, a cooperação entre
elas e sobre a fórmula de incentivar as com baixo rendimento, sem castigo
nem palmatória. Será que tudo isso ajudou o país a ficar entre os mais bem
colocados em todas as edições do PISA e em outras avaliações
internacionais? O espectador vai acompanhar de perto como se tornar
professor no Canadá pode ser tão difícil quanto enfrentar o seu inverno
rigoroso, apesar de ganharem salários acima da média nacional. E se essas
restrições mudam a arte de ensinar e aprender. A partir do dia-a-dia de
jovens estudantes canadenses, vai ser possível avaliar o papel da família e
se vale mesmo a pena passar mais tempo dentro da sala de aula do que fora
dela.
c) Destino: Educação – Brasil –
Episódio 6
O
Brasil entrou com o pé direito no século XXI para deixar de ser só uma
promessa. Fortalecimento da moeda, queda da inflação, aumento das
exportações viraram manchetes de jornais. Mas qual a relação entre este
período de bons resultados na economia e melhorias efetivas em termos de
educação? Como o líder econômico e político da América Latina pode virar
também uma referência em educação? O Brasil ainda não passou no teste, mas
se a transformação está a caminho, iremos mostrar os bons passos dados na
direção certa. E a partir daí ajudar a entender melhor como cada um dos
alunos brasileiros poderá ter uma educação realmente de qualidade.
Grupo 3 –
Desafios da educação em relação à raça, etnia,
gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Novembro
Dia 06 - (Aula 13) – Prova Brasil
Seminário 4 – Análise do SAEB
Saeb Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Básica são avaliações para
diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo
de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional
brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210&Itemid=324
Publicações
http://www.publicacoes.inep.gov.br/resultados.asp?cat=6&subcat=4
Grupo 4 –
Desafios da educação em relação à raça, etnia,
gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 13 - (Aula 14) – Avaliação do SARESP
Seminário 5 - Saresp
O Sistema de
Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – SARESP é uma
avaliação externa em larga escala da Educação Básica, aplicada a cada ano
desde 1996 pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Sua
finalidade é produzir um diagnóstico da situação da escolaridade básica na
rede pública de ensino paulista, visando orientar os gestores do ensino no
monitoramento das políticas voltadas para a melhoria da qualidade
educacional. O SARESP está aberto à participação das redes municipais e
escolas particulares por meio de adesão.
Grupo 5 –
Desafios da educação em relação à raça, etnia,
gênero, deficientes, local-regional-nacional.
Dia 20 - (Aula 15) – Avaliação e encerramento.
Avaliação do curso,
entrega dos trabalhos
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